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A
aids é uma doença terrível,
surgida numa época de transformações.
Em primeiro lugar, estamos falando de Seres
Humanos. Uma das queixas de vários
Irmãos portadores do vírus
HIV é de que até mesmo alguns
familiares se esquecem deles nessa hora.
Ninguém deve dizer: “desta
água não beberei”.
Uma
transfusão de sangue pode transmiti-la.
Nem censurar quem esteja doente, isso é
desumanidade. O primeiro medicamento para
uma pessoa neste ou em qualquer outro estado
de enfermidade é o Amor Fraterno.
O
poder da oração
Tenho
em casa o livro L'Homme Cet Inconnu (O Homem,
esse desconhecido), do Dr. Alexis Carrel
(1873-1944), Prêmio Nobel
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de
Medicina.
Ele desenvolveu um estudo sobre o poder da Oração.
Conta que no seu serviço médico observava
que as pessoas enfermas que tinham fé –
qualquer tipo de boa religiosidade ou crença
– se curavam mais depressa. O mesmo se dá
com o Amor que se deve receber dos entes queridos.
Nossos
Irmãos que passam por esse infortúnio,
e os que sofrem de outros males que estão
matando até mais que a aids, precisam, em
primeiro lugar, de Amor fraterno. Se a pessoa sentir-se
humanamente reconhecida, cria uma espécie
de resistência interior. O organismo humano
é a máquina mais extraordinária
do mundo, mais notável da Terra. Com Amor
até os remédios passam a ter melhor
resultado.
José
de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.
É Diretor-Presidente da Legião da
Boa Vontade.
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