Girassol pode ser alternativa de renda para assentados
Governo da Bahia | 21/08/2008


O secretário de Desenvolvimento e Integração Regional, Edmon Lucas, acompanhado de representantes da Petrobras, da Superintendência do Banco do Brasil, e de técnicos da CAR e da EBDA, visitou nesta quarta-feira (20) o Projeto de Irrigação de Campinhos, no município de Tucano, a 256 quilômetros de Salvador.

O objetivo da visita foi avaliar as ações desenvolvidas pelo governo para o fortalecimento da agricultura familiar e discutir com os assentados a introdução do girassol como oleaginosa para a produção de biodiesel.

Segundo Lucas, por se tratar de um projeto de irrigação, a planta poderá ser cultivada no local a qualquer época.
“Para o agricultor, o aspecto positivo é que a Petrobras, além de fornecer gratuitamente sementes de qualidade e a assistência técnica, com o apoio da EBDA, se empenhará em toda a logística, sobretudo, num preço mínimo justo. E o contrato de compra de toda a produção dá uma segurança muito grande”, disse.

O secretário também ressaltou que a Sedir, a CAR, a EBDA e a Seagri, através do departamento de irrigação, têm feito um acompanhamento detalhado e criterioso do Projeto de Irrigação de Campinhos, por se tratar de uma iniciativa muito significativa, sendo imprescindível identificar possíveis equívocos, para que sejam logo corrigidos.

“Temos acompanhado todas as etapas do projeto, cujos produtos já cultivados, hoje, são a abóbora e o milho. No momento, temos procurado colaborar na comercialização desses produtos”, disse Lucas.

Para o secretário, o projeto representará um modelo a ser implantado em outros municípios baianos, onde existem projetos semelhantes de assentamento. Ele disse ter convicção de que o projeto alcançará sucesso no futuro, já que a área onde está localizado possui todas as condições para se produzir bem.

“Queremos que os agricultores produzam, no futuro, sementes qualificadas para a venda a outros produtores. Isso, não só vai melhorar, significativamente, o valor da produção deles, como, evidentemente, vai remunerar melhor essas famílias”, observou.

Subsistência

Edmon Lucas assinalou ainda que os agricultores não devem deixar de plantar os produtos de subsistência, como milho, feijão, abóbora, melancia.

“Isso é mais uma possibilidade de ampliação do ganho desses assentados na região. Estamos também discutindo com a Seagri para que possamos fazer com que eles venham a criar, produzir, vender, mas, sobretudo, se alimentar, por exemplo, com galinhas, já que todas as casas tem 0,5 hectare de fundo de quintal para ser utilizado”.

Estão também sendo lançados, de acordo com o secretário, os editais para a construção de um galpão, onde serão guardadas as mercadorias e os produtos das safras, além de uma portaria na entrada do projeto, um centro de informática e um posto de saúde.


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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