O
presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu
hoje o financiamento público das campanhas
eleitorais para os políticos não "viverem
correndo atrás de empresários".
Segundo o presidente, a "conta" é
cobrada depois da eleição.
"O
Brasil precisa fazer uma reforma política
para dar legitimidade aos partidos políticos
e [para] que acabe com essa história dos
políticos viverem correndo atrás dos
empresários para financiar campanha e depois
terem que pagar a conta", discursou o presidente.
Ele
esteve hoje no congresso anual do CFC (Conselho
Federal de Contabilidade), em Gramado (RS). Lula
disse que a tarefa de fazer a reforma política
é do Congresso Nacional e dos partidos, não
do Executivo.
O
presidente instou os contadores a pressionar os
congressistas a votar a reforma tributária,
que pode ficar pronta "até o final do
ano, se houver um trabalho sério".
A
ida de Lula ao Congresso Nacional de Contabilidade
foi articulada pelo consultor Antoninho Marmo Trevisan,
que é integrante do Conselho Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social.
Amigo
do presidente, Trevisan também é dirigente
da organização não governamental
Ação Fome Zero, que tem a primeira-dama
Marisa Letícia como presidente de honra.
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