O
brasileiro até sonha com aquele aparelho
de última geração, que tem
GPS, internet, toca música e tira foto. Mas
o que se vê é um forte crescimento
dos pré-pagos que, em muitos casos, já
estão até substituindo o telefone
fixo.
Em
uma operadora, o cliente precisa ter o nome na lista
para comprar um aparelho de ultima geração.
“Eu não estava precisando trocar de
celular, porém esse novo telefone tem muitos
recursos que nós precisamos usar e que foram
atualizados”, afirma um senhor.
Com
um toque na tela, o consumidor escolhe que recursos
vai usar: foto, música, vídeo, internet.
O acesso à tecnologia 3G traz mais agilidade
e qualidade a serviços que caíram
no gosto do brasileiro.
Repórter
– Você usaria mais para que se tivesse
um celular de última geração?
Mateus Borba, estudante - Eu usaria mais para ouvir
musica, para usar a internet de banda larga e o
GPS. Com ele, você se acha nos lugares.
Repórter
- Falar no telefone não é primordial?
Consumidor - Não, qualquer telefone fala.
A telefonia em si não muda nada.
Mas
apesar da paixão de alguns por alta tecnologia,
a maior parte dos consumidores ainda prefere aparelhos
simples. Para essas pessoas, é essencial
controlar os gastos com a conta no fim do mês.
A
solução tem sido uma só: o
celular pré-pago. Essa foi a opção
de 81% dos mais de 138 milhões de assinantes
em operação no Brasil. Diminuir as
despesas, para muitos, inclui também outra
medida mais radical: não ter telefone fixo
em casa.
Segundo
a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
(PNAD) de 2007, o número de casas que têm
somente telefone celular cresceu quase 18% em relação
ao ano anterior, o que significa 17,6 milhões
de lares.
A
manicure Marines Rodrigues gastava R$ 120 com o
telefone fixo. Com o celular pré-pago, as
despesas caíram. “Todo mês, eu
coloco de R$ 15 a R$ 20 no celular. Para mim, está
ótimo. Minhas clientes todas ligam. Quem
quiser falar comigo liga para mim no meu celular”,
declara.
As
regiões Norte e Nordeste foram a que tiveram
maior crescimento no número de aparelhos
celulares. O destaque ficou para os estados do Piauí,
Maranhão, Pará, Amazonas e Amapá.
Isso mostra que ainda há muito espaço
para o crescimento da telefonia celular no Brasil.
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