O
temor global com a crise financeira dos EUA voltou
a derrubar os mercados asiáticos nesta quarta-feira
(8).
O
índice Nikkei da Bolsa de Tóquio fechou
em baixa de 9,37%. Foi a maior queda diária
desde 1987, quando baixou 14,9%. A pontuação
desta quarta, inferior a 10.000, ficou no menor
nível desde junho de 2003.
Em Seul, o índice Kospi teve queda de 5,81%.
A Bolsa de Xangai fechou com perdas de 3,4%. Em
Jacarta, o pregão foi encerrado quando a
bolsa operava em baixa de 10,38%. Já em Hong
Kong, o índice Hang Seng recuou 5.5%
No
mercado australiano a situação não
foi diferente, o mercado teve perdas de 5,66%.
No
Brasil
A
Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou
em queda o pregão desta terça-feira
(7), em mais um dia de nervosismo e volatilidade
no mercado financeiro. A desvalorização
no ano já passou de 37%.
Principal
índice da bolsa paulista, o Ibovespa terminou
o pregão em queda de 4,66%, aos 40.139 pontos.
O volume financeiro negociado foi de R$ 5,27 bilhões.
O
número de pontos - que mede o valor de mercado
das empresas que compõem o Ibovespa - recuou
ao menor valor desde 1º de novembro de 2006,
de acordo com dados estatísticos da BM&FBovespa.
Discurso
de Bush
Nesta
terça, em entrevista coletiva, presidente
dos EUA, George W. Bush, que afirmou que confia
na capacidade do país de superar a crise
financeira.
Outro
incentivo para o mercado financeiro é a divulgação
do calendário de ações coordenadas
de injeção de dólares nos mercados
até o final do ano por vários BCs
mundiais. Nos EUA, os valores aumentaram e os recursos
a serem disponibilizados devem chegar a US$ 1,35
trilhão.
Também
pesa sobre o mercado a ação do Federal
Reserve (Fed, banco central americano), que anunciou
que adquirirá grandes quantias de dívida
de curto prazo para reativar os mercados financeiros.
Outro
discurso que centrou a atenção dos
investidores foi o do chairman do Federal Reserve,
Ben Bernanke, proferido na tarde desta nesta terça-feira.
Bernanke disse estar pronto para cortar a taxa básica
de juro norte-americana, uma mudança dramática
de posição para dar suporte à
economia, afetada por uma crise financeira de "dimensões
históricas".
*Com
informações da Associated Press, EFE
e Reuters.
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