Em outubro, o nível de inadimplência 
                              cresceu entre os consumidores brasileiros de classes 
                              média e alta. No período, 53% tinham 
                              renda média de 4 a 6 salários mínimos 
                              e 29,91% possuía nível superior. O 
                              número representa um aumento de 62,68% no 
                              nível de inadimplência dos consumidores 
                              com renda entre R$ 1.660 e R$ 2.490, que eram apenas 
                              32,58% em setembro.  
                              Já 
                                com relação ao nível de escolaridade, 
                                os inadimplentes com diploma universitário 
                                caiu: eram 23,33% em setembro. Os dados fazem 
                                parte de uma pesquisa da TeleCheque, empresa de 
                                concessão de crédito no varejo para 
                                o mês de outubro divulgada nesta quinta-feira 
                                (27) pelo portal Terra. 
                              A 
                                entidade utiliza para a pesquisa mensal informações 
                                fornecidas pelo Banco Central, por cerca de 100 
                                instituições financeiras, pelos 
                                usuários do sistema e por parceiros.
                              'Este 
                                comportamento começa a sinalizar que a 
                                população, que tem maior acesso 
                                ao crédito disponibilizado pelas instituições 
                                financeiras, já vem tendo problemas de 
                                liquidez- explicou José Antonio Praxedes 
                                Neto, vice-presidente da TeleCheque.
                              Dívidas 
                                de compras entre R$ 100 e R$ 400 ficaram no primeiro 
                                lugar entre os débitos, mas caíram 
                                5,1%. Agora, elas representam 41,49% do montante. 
                                Já as compras acima de R$ 500 aumentararam 
                                13%: de 24,30% para 27,66%.