tecnologia de comunicação. O motivo:
a relativa baixa educação da população,
o que dificulta o uso das novas tecnologias.
Dos
150 países avaliados pela UIT, o Brasil foi
o 37º com os preços mais elevados em
celulares, tomando em conta a renda média
por habitante do País. Um brasileiro gasta
em média 7,5% de seu salário com o
celular. No Paraguai, El Salvador, Tonga, Peru,
Bangladesh ou Índia, falar ao celular consome
menos da renda da população. Segundo
a UIT, a operadora escolhida para fazer parte do
ranking foi a Vivo. Hong Kong, Dinamarca e Cingapura,
onde o celular é responsável por meros
0,1% da renda média, são os lugares
onde o celular é mais barato. Já os
mais caros são Togo e Níger, onde
o custo do celular representa 60% da renda média.
Em
termos de acesso à internet em alta velocidade
(banda larga), a UIT aponta que os custos no Brasil
também estão bem acima da média
dos países ricos. Uma assinatura de banda
larga exige 9,6% da renda de um brasileiro. Todos
os demais países que formam o Brics (China,
Rússia e Índia) contam com taxas mais
favoráveis de acesso à internet. Para
a UIT, o acesso à banda larga é o
real espelho do desenvolvimento de um País
na difusão da internet. As informações
são do jornal O Estado de S. Paulo.
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