No sábado de aleluia
(11-04), na Praça Barão do Rio Branco
aconteceu a tradicional "Queima de Judas",
ato tradicional que acontece juntamente com a
leitura do Testamento.
Personificado por um tosco boneco que é
imolado num auto-de-fé popular, a "Queima
de Judas" proporciona uma sátira,
uma regeneradora destruição. Na
morte do Iscariotes, encontra-se a vingança
há tanto tempo ansiada. O “apóstolo
perverso” serve, deste modo, de bode expiatório
dos malefícios do que se rejeita ritualmente,
destruindo-se pelo fogo, pelo apedrejamento, pelo
enterramento.
A queima de Judas foi outrora amplamente praticado
em toda a Europa, e ainda é praticada em
partes da Grécia, México, Brasil,
Portugal, Espanha, Uruguai, Venezuela, Chipre
e outros países.