Há coisas que acontecem, que o arrependimento
vem depois e as lamentações ficam
por muito tempo. Na noite de quarta-feira, dia 29
último, um brutal assassinato poderia ter
sido evitado, se Ipirá tivesse um policiamento
ostensivo e preventivo, com um número suficiente
de policias e viaturas para atender as chamadas
em temo hábil.
Já era noite, quando dois vizinhos, moradores
da Rua Loteamento Alvorada, passaram a discutir,
segundo testemunhas por causa da discórdia
sobre o corte de uma árvore na rua. No início
da discussão, familiares de ambos e amigos
até telefonaram para o 190, polícia
militar, pedindo para que uma viatura fosse até
o local para evitar o pior, pois os dois estavam
bastante alterados e não atendiam aos apelos
dos outros morados da rua nem dos familiares. A
viatura não apareceu e o tempo foi passando
e os dois ficando ainda mais alterado e voltaram
a ligar para o 190, segundo narrativa de pessoas
que estavam presentes, mais uma vez a resposta foi
que a viatura estava em outra diligência.
O trágico final desta história é
que Josué Vidal de Assis, de 36 anos de idade,
foi assassinado com dois golpes de faca no peito,
aplicado por seu vizinho Gerson Silva Moreira de
38 anos. Agora Gerson está foragido e Josué
enterrado. Com certeza Gerson está arrependido
do que fez, a família de Josué lamentado
a morte de seu ente querido e se perguntado. Se
Ipirá tivesse policiais e viatura suficiente
para atender as necessidades da comunidade, será
que Josué ainda estaria vivo?
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