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Manoel
Hito | 27-05-09 |
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A
igreja católica de Ipirá realizou neta terça-feira,
26, no Centro de Estudos Imaculada Conceição,
um debate sobre a violência e a falta de
segurança publico no município. Fizeram-se
presentes o prefeito Diomário Sá, o presidente
da Câmara de Vereadores Deteval Brandão,
o delegado Dr. Caryl Oliveira e o juiz da
vara crime Dr. Roberto.
O objetivo do evento era serem discutidas
as causas do alto índice de ocorrências
com roubos, arrombamentos, furtos e tráfico
de drogas que vem acontecendo no município,
em especial na zona rural.
O
Padre Marcos que coordenava o
evento
até
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tentou dar uma dinâmica, mais o principal objetivo
não foi alcançado, pois os representantes dos
seguimentos da sociedade que esperavam poder expor
seus problemas e ouvir das autoridades presentes
uma resposta, não puderam se manifestar, pois
os palestrantes extrapolaram seus tempos e depois
de suas falas iam saindo do recinto sempre com
a justificativa de que tinham um compromisso,
frustrando os presentes.
O prefeito Diomário justificou que segurança público
é dever do estado e que a prefeitura tem um convênio
com a secretaria de segurança pública e fornece
alimentação para os policiais militares e civis,
fornece combustível para as viaturas e concerto
das mesmas. Mais a comunidade queria saber dele
o porquê da não criação de uma guarda municipal.
O delegado Dr. Caryl Oliveira falou das deficiências
da polícia civil, falta de armamentos, falta de
pessoal, pois na delegacia só existe nove agentes
de polícia que se reveza em plantão e principalmente
a falta de viatura, pois só existe uma na unidade
e esta anda mil metros e pára, pois precisa esfriar
além dos pneus carecas. Os presentes gostariam
de saber dele por que o tráfico de drogas está
em todas as esquinas da cidade e em todos os povoados
do município.
O Juiz Dr. Roberto falou sobre a ação da justiça
e de suas deficiências, mais a comunidade gostaria
de ter uma explicação do por que a impunidade
impera em Ipirá, pois já faz mais de dois anos
que foi executada uma sentença para um criminoso.
Existe preso na delegacia de policia há mais de
um ano que nunca teve uma audiência.
Na realidade não existiu um debate, mais sim uma
palestra das autoridades que não atenderam as
expectativas dos presentes que saíram frustrados
e preocupados com a atual situação da falta de
segurança pública no município de Ipirá, que continua
a fazer a grande pergunta.
Cadê o governo do estado que anunciou com grande
polpa que havia distribuída para a polícia civil
da Bahia dezenas de viaturas. Será que a Bahia
é apenas a capital e as cidades consideradas grandes?
Ipirá um município de porte médio, com mais de
70 mil habitantes e uma área território de mais
de 3.800 km quadrados não deveria ter mais uma
assistência do governo do estado na área de segurança.
Que responda quem de direito.
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