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Manoel
Hito | 03-06-09 |
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Ao
Senhor Presidente da Liga Desportiva Ipiraense;
Aos Senhores Presidente dos Clubes de Futebol
de Ipirá.
Ao Público Desportista Ipiraense.
Venho
informar a todos, que através desta carta
aberta, estou me demitindo do cargo de Presidente
do JJD – Junta de Justiça Desportiva – da
LIDI, pelos motivos que se seguem:
Durante os últimos três anos e meio, tempo
de administração da LIDI da atual diretoria,
o JJD funcionou com responsabilidade e zelo
pela disciplina do futebol, de Ipirá, tendo
realizado inúmeros julgamentos, alguns
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deles
até polêmicos, mais em nenhum momento o Tribunal
Pleno deixou de punir quem de direito e absolver
quem mereceu. Todas as Sessões de Julgamentos
que foram realizadas, sempre foram pautadas de
muita imparcialidade pelos componentes do Tribunal,
pessoas de boa índole, comprometidas com a verdade
e acima de tudo, comprometidas com a disciplina
e a justiça do futebol ipiraense.
Quando fui convidado para assumir a Presidência
do JJD, pela terceira vez, procurei me cercar
de pessoas em que pudesse confiar pra fazer parte
do Tribunal e assim os convidei – Paulo Sergio
Lobo, agente de polícia servindo em Ipirá e Edmilson
Jones, professor de educação física - e durante
estes três anos e meio, em todos os julgamentos
estes senhores que formavam o Tribunal sempre
primaram pela honestidade e demonstraram conhecimento
pleno das leis desportivas, necessárias para exercerem
suas funções, mesmo nenhum de nos tendo cursado
faculdade de direito.
Nos últimos dias venho sido pressionado para substituir
os atuais julgadores, como os senhores têm conhecimento
através de uma recomendação da presidência da
Liga, onde sugere que para o julgamento do episódio
onde envolve o Clube União Ipiraense, a comissão
julgadora fosse formada por profissionais de direito,
numa alusão de que o atual Tribunal não tem capacidade
para tal.
Sendo assim, se a presidência da LIDI entende
que os componentes do JJD não têm capacidade de
fazer este julgamento por não terem curso de direito,
entendo que atinge também a minha pessoa e, portanto,
decido por meu afastamento da presidência do JJD,
por não concordar com ingerências dentro do Tribunal.
Durante estes três nos e meio de atuação, o JJD
nunca se preocupou em agradar ninguém nem tão
pouco teve a preocupação de que estaria desagradando
alguém, pois sempre que se reunião, o pensamento
e a meta era uma só; Fazer Justiça, o que sempre
foi feito.
Lamento ter que tomar esta decisão, mais entendo
que não há mais espaço para minhas decisões dentro
da Justiça Desportiva de Ipirá e meu desligamento
estende-se a todos aqueles que compõem o Tribunal.
Ipirá, 02 de junho de 2009.
Manoel Hito Sampaio Mascarenhas
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