Ipirá-BA,
ocupa uma posição de destaque em diversos índices
de crescimento, entre eles, destaca-se a sua população,
ou seja, entre os 417 municípios da Bahia, Ipirá
ocupa a posição 32, acima de Itaberaba que é o
33. Possui uma expressão empresarial em expansão,
um visível crescimento imobiliário e um comércio
ousado e que tem vontade de crescer.
Vivemos a era da informática, da globalização,
onde tudo é rápido, em uma época e em uma economia
onde tempo representa dinheiro e perdas para quem
espera. Os bancos são rígidos, não perdem nada
para ninguém, cobram tudo, são empresas bem gerenciadas
e com um dos maiores lucros do nosso país.
Temos em Ipirá, 4 bancos, modernos, informatizados
e com funcionários, em sua maioria, educados e
competentes. As agências estão sempre cheias,
com uma média de espera, por atendimento, muitas
vezes superior a duas horas. Esta semana eu entrei
em um determinado banco, para resolver um pequeno
problema, às 13:30 horas e saí às 16:45 horas,
foram 3 horas e 15 minutos (tenho comprovantes),
sendo que os bancos fecham as portas as 14 horas
e para não perder o atendimento fui obrigado a
permanecer mais 2 horas e 45 minutos no interior
de uma agência que nem mesmo possui sanitários
para que os clientes possam exercer suas necessidades
fisiológicas, caso precise.
O que está acontecendo é que está sendo ignorado
a dignidade dos usuários, que diariamente, dirigem-se
aos atendimentos e guichês dos caixas bancários,
passando por situações humilhante e vexatória.
Os clientes estão ficando em 2º plano, ou seja,
os clientes estão sendo lesados em relação a qualidade
dos serviços disponibilizados pelo banco. Alguns
bancos estão esquecendo que primeiro deve estar
o cliente, já que sem clientes não pode existir
banco e como são os clientes que proporcionam
seus altos lucros os mesmos devem ser tratados
com dignidade e respeito, coisa que não está existindo
em Ipirá.
Em muitas localidades do Brasil e da Bahia, de
acordo com a lei das filas, os bancos devem atender
os clientes no prazo máximo de 15 a 20 minutos
e são obrigados a fornecer ao
usuário, assim que ele entrar na agência, uma
senha contendo a data, a hora de chegada e do
atendimento. Este registro permite, se preciso
for, reclamação no Procon ou uma ação judicial
em busca de uma indenização por danos morais contra
o banco.
Embora os que estejam nas filas sejam diretamente
ofendidos e prejudicados, a comunidade inteira
sofre perdas em seu patrimônio moral e boa-fé,
atingindo sentimentos e noções sobre cidadania
e dignidade da pessoa humana. Em geral encontramos
os clientes “perdidos”, queixando-se e sem saber
o que fazer e a quem reclamar, mas tendo certeza
que estão sendo mal tratados, desrespeitados,
com o sentimento de baixo-estima, de descrédito
nas instituições públicas e na certeza que alguma
coisa está muito errada.
Fica a pergunta: até quando continuaremos a ser
tratados de uma forma que fere os princípios da
cidadania, dignidade e respeito a toda a comunidade
????????? |