Encerrou na tarde desta quinta-feira,
18, a carreira de crimes do fugitivo
da cadeia pública de Ipirá, Antonio
Marcos Reis Alves, vulgo Pachuta,
29 anos, quando enfrentou policias
civis da delegacia de Ipirá.
Pachuta era procurado desde outubro
de 2005, quando fez parte da maior
fuga já realizada da cadeia pública
de Ipirá, quando 21 detentos fugiram.
14 já tinham sido recapturados,
4 morreram em confronto com a polícia
e três continuavam foragidos.
Na tarde desta quinta-feira, o plantão
da delegacia de polícia recebeu
uma denúncia anônima dando conta
de que Pachuta se encontrava na
casa do pai conhecido como João
de Bento, na zona rural, região
do povoado de Vida Nova, aonde ele
vinha praticando roubos e arrombamentos,
aterrorizando os moradores.
A equipe de S.I, Serviço de investigação
se deslocou para averiguar as informações
ao se aproximarem da casa onde o
fugitivo se encontrava, este de
posse de um revolver calibre 38,
começou a atirar contra os policias
que revidaram a agressão. Mesmo
ferido em um dos ombros, Pachuta
continuou a atirar e gritava que
não se entregaria com vida, mais
que mataria pelo menos um dos policiais.
Pachuta só parou de atirar, quando
foi ferido mais duas vezes. Socorrido
não resistiu aos ferimentos e morreu
quando recebia os primeiros socorros
no hospital de Ipirá. Pachuta era
considerado perigoso, pois aterrorizava
suas vítimas e quem não lhe obedecia,
era agredido e humilhado em suas
ações.
Quando foi preso em maio de 2005,
em seu interrogatório, não demonstrou
nenhum sentimento de arrependimento
por ter assassinado o motorista
do ônibus que trazia feirantes da
zona rural de Riachão de Jacuipe
para feira livre de Ipirá e quando
trafegava pela região da fazenda
Gado Bravo, a quadrilha comanda
por Pachuta interceptou o ônibus
e porque o motorista não conseguiu
parar de imediato, em represália,
Pachuta lhe deu um tiro, causando
sua morte. A quadrilha ainda saqueou
todos os passageiros. |