Foi
fundada no dia 20 de maio 2010, a mais nova unidade
da APAE - Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais,
a APAE de Ipirá, onde esteve presente o Presidente
da Federação das Apaes do Estado da Bahia, Carlos
Resende, além de autoridades locais e convidados.
A Assembléia para fundação da APAE de Ipirá aconteceu
na Casa Paroquial, situado a Praça Roberto Cintra
– Centro. O evento contou com forte presença da
comunidade local, que se mostra bastante sensível
a causa da instituição.
O Presidente da Federação das Apaes do Estado
da Bahia, Carlos Resende, em seu discurso enfatizou
bem a necessidade do trabalho coeso e permanente
da comunidade, juntamente com as famílias de pessoas
com deficiência, para manterem firmes os propósitos
sociais da instituição.
Convidada para participar do evento que também
elegeu e empossou a diretoria da Apae, a secretária
da Assistência Social, Landecy Passos, ressaltou
a importância do acontecimento. "Ter uma
sede da APAE em nossa cidade é ter um sonho realizado.
É mais um reforço para mostrarmos que todas as
pessoas com deficiências tem os direitos iguais
aos outros cidadãos", disse Landecy.
Vale lembrar que dos 417 municípios baianos só
87 possuem sedes da APAE.
O QUE É A APAE E EM QUE CONSISTE
SEU TRABALHO?
As APAEs - Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais,
trabalham em prol dos portadores de necessidades
especiais, chamado de excepcionais pelo movimento
apaeano.
No Brasil a 1ª APAE criada foi no Rio de Janeiro
em 1954; atualmente conta com cerca de 1600 APAEs
filiadas a Federação Nacional e distribuídas em
Federações Estaduais.
As APAES tem como objetivo a sensibilização e
a conscientização da sociedade brasileira, ressaltando
que a acessibilidade não se resume as adaptações
arquitetônicas, tais como rampas ou barras de
apoio, recursos estes imprescindíveis para a locomoção
e que devem ser assegurados. A APAE procura tornar
público que o conceito “acessibilidade” é mais
abrangente, significa fazer parte, conviver e,
claro, ter acesso. E para uma pessoa com deficiência
ter tudo isso, ela precisa de algo essencial:
a mudança de atitude da sociedade.
São destacadas como formas de acessibilidade a
participação esportiva, atividades culturais,
escolar (por meio do currículo adaptado e com
as necessidades peculiares garantidas), lazer
e também ao mercado de trabalho, pois a pessoa
com deficiência intelectual também possui potencialidades
e capacidades produtiva, devendo ser respeitada
e valorizada enquanto parte constitutiva do nosso
meio social.
Sob essa perspectiva, a APAE espera o apoio da
sociedade, a superação de preconceitos e a mudança
de postura em relação a pessoa com deficiência
intelectual, dessa forma, sendo parceira no trabalho
de garantia da acessibilidade social.
|