ASCOM
Chapada
Por
Cristina Villarino |
16-08-2010 |
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Policiais
Civis de Tapiramutá, a 370 quilômetros
de Salvador, prenderam nas dependências
do hospital Dr. José Neri, a professora
de Piritiba, Luciana da Silva Sampaio
de 35 anos, por falsidade ideológica e
parto suposto. Além da professora também
foram presas a enfermeira Elitânia Maria
Santos da Silva, de 43 anos, e as donas
de casas Lucinete Ferreira de Souza, de
33 anos e Adriana Pereira de Souza, de
19 anos, todas moradora de Tapiramutá,
como co-autoras do crime. O inquérito
Policial consta um relato impressionante
que começou ainda na cidade de Piritiba,
município vizinho de Tapiramutá. Durante
o ano passado, a professora forjou uma
gravidez e a partir daí, começou a procurar
na região, mulheres de família carente
disposta a doar o filho. Foi quando apareceu
Lucinete Ferreira de Souza, moradora de
Porto Feliz, e apresentou Adriana Pereira
de Souza, de 19 anos, grávida desde novembro
de 2009, mesmo período que a professora
iniciou a falsa gravidez.
Luciana foi |
A
professora Luciana presa na DP de Tapiramutá.
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até
a casa de Adriana, ofereceu uma quantia de R$
1.000,00(um mil reais) e uma ajuda de custo mensal.
Segundo a policia, a mãe da criança concordou
e a partir daí, Luciene passou acompanhar Adriana
nas consultas de pré-natal. A documentação usada
pela gestante Adriana nas consultas e exames,
era da professora Luciana. |
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A
farsa foi descoberta |
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A
farsa foi descoberta porque as duas mulheres
estavam internadas no mesmo hospital com
a mesma documentação. Durante o atendimento
inicial, Adriana deu entrada e mais uma
vez usou os documentos da futura mãe adotiva
que logo em seguida, com ajuda da enfermeira
Elitania, deu entrada no hospital assim
que Adriana entrou em trabalho de parto.
Para o azar da professora, o marido deu
entrada no hospital querendo ver à esposa,
só que ele disse o nome verdadeiro dela
de casada, e, observando os prontuários
o nome citado pelo marido não constava na
sala parto. Mais a enfermeira Elitânia saiu
ao encontro do rapaz e conduziu o marido
até a professora, que estava segurando o
bebê de Adriana em outra enfermaria. Quando
o marido da professora deixou a unidade,
muito desconfiado, Adriana contou toda a
história para a direção do hospital, que
manteve contato com a policia. O delegado
José Adriano Silva, averiguou a situação
e deu voz |
A
enfermeira Elitânia detida na DP. |
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de
prisão a futura mãe adotiva, por falsidade ideológica,
parto suposto e formação de quadrilha. A mulher
foi flagranteada, mais informou que não havia
prometido nada a Adriana durante a gravidez. De
acordo como o delegado a pena de reclusão em crimes
como este varia de um a seis anos. “A professora
Luciana, que mora em Piritiba, premeditou isso
desde o início do ano, porque não conseguia engravidar”,
contou o delegado José Adriano da Silva. Além
da professora, todas as mulheres envolvidas na
farsa foram também autuadas em flagrante e estão
detidas a disposição da justiça. Por causa do
recém-nascido, Adrianda está em prisão domiciliar
em Porto Feliz, pois a delegacia não oferece condições
para acomodar mãe e filho. |
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