A comunidade
da Rua Maura Fernandes, no loteamento Santana,
na cidade de Ipirá ficou estarrecida na noite
da última terça-feira, 28, quando Renilda Rosa
Dias, 29, moradora do nº 67, depois de dar a luz
a uma criança, tentou matá-la, jogando-a por cima
do muro do quintal de sua casa num terreno baldio
ao lado.
Renilda escondeu sua gravidez durante os nove
meses, apertando a barriga a por volta das 21
horas da terça-feira sentiu as dores e foi para
o quintal de casa, onde entrou em trabalho de
parto. Ali mesmo e sozinha, ela se abaixou e fez
força até a criança nascer, caindo ao chão. Em
seguida Renilda, arrebentou o cordão umbilical
e pegou a criança no chão e sem nenhuma roupa
jogou a mesma por cima do muro para um terreno
baldio. A criança caiu por cima de um monte de
pedras, vidros e mato e ficou ali, apenas respirando
por mais de duas horas. Renilda em seguida entrou
em cassa e como sangrava bastante, seus familiares
lhe levaram para o hospital municipal de Ipirá,
onde os médicos de Platão constaram que ela havia
acabado de dar a luz, mais diante da sua negativa,
pois ela alegava que tinha tomado uma queda e
se machucado, mais diante das evidências, os funcionários
do hospital telefonaram para policia militar que
ao chegarem ao hospital, os policiais se fizeram
acompanhar de uma enfermeira e foram até a casa
de Renilda, e para surpresa de todos, encontraram
a criança no terreno baldio, com ferimentos por
todo corpo e a cabeça, mais ainda com vida. Levada
para o hospital e devida à gravidade foi transferida
para Salvador, e até o fechamento desta reportagem,
estava internando mais correndo risco de morte.
Renilda a todo o momento dizia que não sabia que
estava grávida, pois menstruava todos os meses
e que apenas tinha ido ao quintal para urinar,
quando saiu um bolo de dentro dela e sem ver o
que era, ela jogou por cima do muro, mais sua
versão foi desmentida, pois quando ela depois
de medicada era conduzida por policiais civis
para delegacia de polícia, apareceu na porta do
hospital, um rapaz se dizendo namorado de Renilda
e declarou ser o pai da criança e chorando perguntava
por que ela tinha feito aquilo, tentar mata seu
filho.
Conduzida para delegacia de Polícia, Renilda foi
atuada em flagrante pelo delegado Dr. Caryl Oliveira
que ira durante as investigações, tentar descobrir
os motivos que levaram Renilda a agir tão brutalmente
contra seu filho.
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