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                                                                                                        Fotos:57 - Por: Orlando Santiago Mascarenhas
 
 
   
 
IPIRÁ – V FÓRUM DE DIRIGENTES MUNICIPAIS DE CULTURA DA BAHIA
DEBATE AÇÕES CULTURAIS PARA OS 417 MUNICÍPIOS BAIANOS.

 
   
 
Por: Orlando  Santiago Mascarenhas
e-mail:  eventos@expovideo.com.br
14/09/2011
 
A Associação de Dirigentes Municipais de Cultura da Bahia (ADIMCBA) realizou, de 11 a 13 de setembro de 2011, o V Fórum de Dirigentes Municipais de Cultura da Bahia, no Território da Bacia do Jacuípe, na cidade de Ipirá/BA, no Centro Cultural Elofilo Marques.

O evento contou com as presenças de Roberto Peixe (Secretário de Articulação Institucional – MinC), Cláudia Leitão (Secretária de Economia Criativa – MinC), Albino Rubim (Secretário de Cultura da Bahia), Frederico Lustosa da Costa (Professor UFF/RJ), Adalberto Santos (Superintendente de Desenvolvimento Territorial de Cultura da Bahia), Carlos Paiva Neto (Superintendente de Promoção Cultural da Bahia, além de Dirigentes Municipais de Cultura de todo o Estado. O prefeito de Ipirá, Diomário Sá e a deputada estadual Neusa Codore participaram da abertura do evento.

Durante três dias, foram abordados temas como o Sistema Nacional e Estadual de Cultura, Economia Criativa e Planejamento Territorial, sempre sob o enfoque dos Territórios de Identidade. A programação incluiu palestras, grupos de trabalho e apresentações culturais, além das eleições do Conselho Territorial e da Diretoria Executiva da ADIMCBA

O Fórum tem por objetivo debater o planejamento das ações culturais no âmbito dos municípios e territórios, fortalecendo a Cultura no Estado de forma participativa, envolvendo representantes governamentais, líderes do movimento associativo, artistas e pesquisadores.

O V Fórum, que conta com parceria da Prefeitura de Ipirá e o apoio da Secretaria de Cultura da Bahia (SECULT/BA), reflete o importante momento de construção e operacionalização das políticas públicas e programas da área cultural na Bahia e suas perspectivas envolvendo múltiplos atores sociais.

O prefeito de Ipirá, Diomário Sá, destacou a importância da evento. "Esse é um momento importante, com a participação de diversos municípios da Bahia. É um momento de aprofundamento das discussões sobre a cultura e a busca de fortalecimento e proteção dos patrimônios culturais que estão nos seus municípios", disse o prefeito.

Segundo Normelita Oliveira, diretora da ADIMCBA, os conselhos e planos municipais de Cultura são formas de garantir a preservação e gestão culturais. "O fórum é uma oportunidade para troca de experiências", diz a diretora. "Precisamos de Leis que deem caráter institucional para a cultura da Bahia. Essa é uma forma de garantir a continuidade de todo o trabalho que vem sendo construído desde 2007", diz Normelita. A diretora ressalta que os municípios baianos como Maracás, Barreiras, Itapetinga e Conceição de Coité já possuem Plano Municipal de Cultura.

Segundo o diretor geral do IPAC, Frederico Mendonça, presente ao evento, é importante que os municípios assumam seus papéis e ajam como gestores e legisladores na proteção dos bens culturais. "Grande parte das ações de políticas públicas existentes hoje para a preservação dos patrimônios culturais baianos são desenvolvidas hoje apenas pelo Estado e União", ressaltou o dirigente estadual. "Prefeituras e câmaras podem criar conselhos municipais e secretarias de cultura, legislações específicas de proteção dos patrimônios culturais, ações como tombamentos e registros de bens, entre outros mecanismos", diz Mendonça. O dirigente ressalta que prefeituras como Ilhéus, Maragojipe e Catu já dispõem de alguns desses mecanismos.

De acordo com a Constituição Federal de 1988 os Municípios têm a mesma responsabilidade que o Estado e a União, perante os bens culturais. As Câmaras Municipais têm obrigação de criar legislações que contemplem os patrimônios locais e as Prefeituras de executar essas políticas com seus tombamentos e registros de bens materiais e imateriais de importância local. Já o IPAC delibera sobre a política estadual, promovendo os bens patrimoniais de relevância para a Bahia. Enquanto o Ministério da Cultura (MinC/IPHAN) delibera e protege os bens que são patrimônios do Brasil.

O último censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) acusa que dos 417 municípios baianos, apenas 60 dispõem de algum mecanismo institucional de proteção a bens culturais.
 
 
 
“IPIRÁ NEGÓCIOS dá Existência Pública aos Eventos e as Notícias Acontecem”
 
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