Um
clima de comoção e pedidos de justiça, o corpo
da jovem Ana Verina dos Santos Santiago, de 24
anos, será sepultado na manhã de hoje no Cemitério
de Marcionílio Souza, que fica a 351 quilômetros
de Salvador. Ana Verina trabalhava como frentista
no Posto Tambury e há um ano e dois meses namorava
o policial civil Paulo Cesar Torres, de 38 anos,
que trabalhava como escrivão na delegacia daquele
município.
Na noite do último domingo (02), depois de uma
discussão na Praça Coreto, motivada por ciúmes,
Paulo Cesar disparou seis tiros à queima roupa
contra a namorada. A vitima tentou correr, mais
foi logo alcançada pelo policial, que, segundo
testemunhas, estava muito furioso após saber que
foi traído pela namorada.
Depois de matar a namorada, o policial se escondeu
na delegacia, mas horas depois foi preso pelo
delegado Renato Fernandes, que responde interinamente
pela cidade. O crime foi presenciado por várias
pessoas que se divertiam na Praça e muitas delas
já prestaram depoimento na Coordenadoria de Polícia
de Itaberaba.
Um rapaz de nome Tércio, tentou socorrer a moça
e foi baleado na perna pelo policial. O rapaz
passou por cirurgia no Hospital de Itaberaba e
está fora de perigo. Segundo informações da Rede
Social FM, Ana Verina era uma moça querida na
cidade.
No ano passado, participou do programa para encontrar
seu pai, Marcelo Almeida, que mora em Salvador,
e deixou uma filha (com necessidades especiais)
de 4 anos. Durante o velório, a mãe da frentista
tirou uma mecha do cabelo dela para guardar de
recordação.
Emocionada, ela precisou ser amparada por familiares.
Ana foi lembrada por parentes como uma jovem batalhadora
que sonhava em criar sua filha. Até o fechamento
desta matéria, o policial Paulo César, que atua
há 14 anos na Policia Civil, estava sendo ouvido
pela coordenadora Dra. Maria Clécia Vasconcelos,
da 12ª Coorpin de Itaberaba, para em seguida ser
transferido para a Corregedoria da Polícia Civil
de Salvador.
Crime passional choca o país
Outra tragédia foi motivada por ciúme e chocou
o país. O professor de direito Rendrik Vieira
Rodrigues, 35, matou a ex-namorada e ex-aluna
Suênia Sousa Faria, 24, em Brasília. Especializado
em direito do trabalho, gestão de negócios e direito
civil, ele dava aulas na UniCEUB (Centro Universitário
de Brasília), onde a vítima cursava o 7º semestre
do curso de direito. Rendrik e Suênia tiveram
um namoro que durou cerca de um ano.
Porém, há cerca de três meses, no entanto, a vítima
reatou com o ex-namorado e terminou o relacionamento
com o professor, o que não foi bem recebido por
ele. “Ele mandava mensagens ameaçadoras para a
vítima, que chegou a trocar de celular para não
ser mais importunada”, afirmou Nogueira.
O professor abordou Suênia na saída da sua aula
na faculdade, às 14h, e, armado com uma pistola
.380, forçou a entrada no carro que a estudante
dirigia. Durante a discussão, ele deu dois tiros
na cabeça e um no tórax da vítima. Desorientado,
o professor rodou por cerca de 40 minutos com
Suênia já morta e resolveu se entregar à polícia.
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A
criança era abusada quando era levada pela mãe,
que morava com o garoto em Alagoinhas, para a
casa de sua avó materna na cidade de Cipó. Nestas
ocasiões, a vítima era levada pelo pai para sua
residência, onde o office boy cometia os abusos,
enquanto exibia filmes pornô. O crime vinha acontecendo
há cerca de três anos.
Segundo informações da Secretaria de Segurança
Pública (SSP), em uma dessas sessões, o menino
sofreu cortes nos joelhos, feitos com um facão,
e foi estrangulado. Seria uma tentativa do pai
para a criança não denunciá-lo.
Desconfiada do comportamento do filho e das marcas
no corpo, a mãe da criança, que havia abandonado
Josean por agressões sofridas por ele, levou o
garoto para o Centro de Referência Especializado
de Assistência Social (CREAS) de Alagoinhas, onde
a criança acabou revelando os abusos sofridos
pelo pai.
Após a prisão do acusado, a polícia vai investigar
se ele também abusou outras crianças da vizinha,
já que, segundo testemunhas, ele costumava distribuir
balas e pirulitos, além de beijar, abraçar e carregar
qualquer criança da cidade de forma intensa e
exagerada.
Josean, que foi estava com uma faca e um pacote
de pirulitos no momento em que foi preso, será
indiciado pela delegada Lígia Lima Macedo, titular
da DT de Cipó, por estupro de vulnerável e porte
ilegal de arma branca.
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