Uma americana de 18 anos se relaciona amorosamente
com o pai há dois anos e já planeja o casamento
dos dois. A jovem, que não quis se identificar,
deu entrevista à The New York Magazine e disse
que assim que os dois se mudarem para um estado
onde o incesto não dê prisão pretendem assumir
a relação - que já é conhecida por algumas pessoas
da família.
A jovem não conviveu com o pai, que hoje tem 37
anos, por vários anos, sendo criada pelos avós
e pela mãe depois da separação do casal. Ela conta
que teve breves contatos com o pai até os 5 anos
de idade, mas a mãe brigava sempre com ele e as
visitas acabaram parando. "Quando eu tinha
uns 15 anos, ele escreveu para a minha mãe dizendo
que gostaria de me ver. Eu disse que sentia falta
dele e não me importaria em encontrá-lo. Ela me
perguntou como eu poderia sentir saudades de alguém
que eu mal conhecia, que eu não via há muito tempo.
Mas a minha carência era de uma figura paterna",
conta a jovem, que teve vários padrastos com quem
não se identificava.Aos
17 anos, ela voltou a encontrar o pai. Inicialmente,
ele buscou contato com ela pelo Facebook. Na ocasião,
ele disse que sempre tentava adicioná-la e recebia
recusas. "Era a minha mãe controlando o meu
perfil", diz. Os dois começaram a conversar
pela internet e descobriram que eram parecidos
e tinham vários gostos em comum. Se encontraram
depois de uma semana e passaram um dia inteiro
abraçados. "Descobrimos que somos muito parecidos",
relembra.
A garota pediu para passar uma semana com o pai
- ele morava na mesma cidade, próximo. Ela então
foi para a casa dele, onde passou cinco dias.
Na época, ele estava morando com uma namorada.
"Na primeira noite, ele dormiu no sofá e
eu no chão, só para ter a certeza de que estava
tudo bem. Dormir em lugares diferentes me deixava
ansiosa e eu pedi para que ele ficasse comigo,
caso eu tivesse pesadelo durante a noite. Na segunda
noite, ele dormiu no sofá novamente. E no terceiro
dia, eu me vi dormindo com ele no chão, deitada
em seu peito, nos braços. A quarta noite passamos
no chão de novo. Desta vez, nós realmente nos
abraçamos. Quando acordamos, estávamos de conchinha.
Eu não soube disso na hora, mas depois que nos
declaramos, ele confessou ter tido uma ereção".
Na noite seguinte, os dois ficaram mais próximos
e admitiram que sentiam algo um pelo outro. "Discutimos
se isso era certo e nos beijamos. Depois, fizemos
amor pela primeira vez. Foi quando eu perdi a
virgindade". "Há uma razão para eu ter
perdido a virgindade com ele - eu nunca me senti
confortável com outro homem. Foi incrivelmente
sensual. Nós dois tivermos orgasmos", relatou.
A jovem negou que o pai tenha forçado a situação
e abusado dela. "Foi natural. Não foi um
tabu. Senti como se estivesse fazendo amor com
um homem com que eu estava junto há anos".
Filhos
Os dois começaram então um namoro - os pais dele,
avós da jovem, sabem e apoiam. Agora, já planejam
começar uma família, inclusive tendo filhos. Ela
não acredita nos riscos de que os filhos dos dois
teriam problemas. "Eu pesquisei sobre isso.
Todo mundo pensa que as crianças nascidas em relações
incestuosas, certamente, terão problemas genéticos,
mas isso não é verdade. Isso acontece quando há
anos de consanguinidade, como com a família real",
explica.
Ela diz que mesmo namorando com o pai, às vezes
precisa que ele a apoie como filha. "Quando
eu preciso do meu pai, eu digo 'Ei, pai, preciso
de você'. E nessa hora, ele não é meu noivo ou
namorado, mas meu pai".
O plano dos dois, que já namoram há 2 anos, é
se mudar para New Jersey. "O incesto entre
adultos não é considerado ilegal por lá. E assim
que estivermos lá, vou contar a todo mundo",
diz. A mãe da jovem não sabe do namoro.
Aos 18 anos, ela diz não temer julgamentos. "Somos
dois adultos que salvaram um ao outro (...) Quando
você tem 18 anos, você sabe o que quer. Você é
adulto diante da lei. Eu posso cuidar de mim mesma.
Não preciso se proteção. Se eu estivesse em uma
situação da qual eu tivesse que sair, eu sairia.
Não tenho medo de me defender", afirma.(Correio
da Bahia) |
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