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RENOVA IPIRÁ, NÃO RENOVOU
 
Por Orlando Santiago Mascarenhas 
www.ipiranegocios.com.br
21/05/2016 
 
Uma coligação ou coalizão política é um pacto entre dois ou mais partidos políticos, normalmente DE IDEIAS AFINS (SEMELHANTES), para governar um país, um município, uma região ou outra entidade administrativa.

Nos últimos anos, tem surgido agremiações políticas em Ipirá (BA), com discursos inovadores. Estas agremiações ao surgirem, ufanam (exaltam), a primeira coisa que dizem é que vieram para criar o novo, ser uma alternativa de poder, ser a terceira via. Sua proposta é derrotar os grupos antigos (Jacu x Macaco), libertar dos opressores, das oligarquias. Segundo eles, os ‘antigos’ já eram, mostraram para que vieram, são ultrapassados, clientelistas, não correspondem aos anseios do povo, não acompanharam as expectativas de mudanças almejadas pela população, as mudanças inevitáveis de um processo histórico dinâmico, etc.

Com este discurso conseguem a simpatia de muitos, que normalmente não estão de acordo com as opções atuais, não comungam com as práticas das tradicionais frentes políticas, querem algo realmente novo, transformador. Seus seguidores são pessoas em sua maioria de boa vontade, que acreditam e seguem o ‘novo’ grupo na expectativa de criar-se um renovado quadro ou panorama político. Enfim, querem uma terceira via que represente os seus anseios e ideais, querem uma opção que cumpra o que se prometeu ao ser criado, derrotar os ‘antigos’, os ‘clientelistas’, etc.

No entanto, as vezes, estes ‘novos’ grupos, formada por muitos partidários já experientes e também por jovens com um grande potencial de gestão e liderança, em vez de procurarem criar uma frente que realmente possa crescer, representa-los, e ser uma alternativa de poder autentica, acabam escolhendo o caminho mais fácil, se aliando aos antigos grupos, tomando o caminho do comodismo, da aglutinação.

Ou seja, o poder dos ‘velhos’ seduz. Estes ‘novos’ grupos, com muita rapidez sentem o gosto do poder que tanto buscavam, e aliam-se sem ponderar que um ato de coligação pode ter consequências desconstrutivas, consequentemente abortando o desenvolvimento de uma agremiação que despertou expectativas de mudanças, de caminhos próprios, diferente das frentes que de início criticavam. Que tal ato pode ser o desejo rápido de fazerem parte da ‘máquina’, perdendo a identidade e caindo no lugar comum dos ‘antigos’, que antes, segundo eles, não serviam para nada, que eram os responsáveis por toda uma estrutura ruim que se poderia ter.

Quando isto acontece, este ‘novo’, na verdade, só foi inovador no discurso, por um breve período de tempo, o tempo necessário para conseguirem simpatizantes, seguidores, pois foi seduzido pelos ‘velhos’, mais experientes, que acenaram com um doce para a criança recém nascida. A criança seduzida rende-se por um caramelo, e com isso deixa de lutar pela conquista da parte maior, de serem os protagonistas de uma nova história.

Mas e os seguidores, os simpatizantes, os que investiram em um novo projeto, em uma terceira via, aqueles que acreditaram nas promessas dos que prometeram mudanças, que criaram expectativas, como ficam?


Para a maioria dos seguidores do partido ‘novo’ tal associação é frustrante, é abortar a terceira via, desejos de mudanças antes prometida. Fatalmente, a sociedade e a maioria dos seguidores perguntará onde foram parar os anseios de mudanças destes ‘novos’ grupos ou partidos, que se aliaram? Destes ‘novos’, que em princípio nasceram como opção de renovação? O partido que antes era ruim, diferente, ficou bom? Infelizmente, os seguidores, acordam com uma triste realidade, o novo desapareceu, casou-se, fundiu-se, aglutinou-se, tornou-se mais do mesmo. Aqueles que acreditaram em novos tempos, se sentem frustrados, abortaram os sonhos de todo um grupo, uma frente.

Enfim, determinadas associações partidárias criam uma triste realidade, o que era novo foi engolido pelo velho, a pressa, foi bom para alguns, mas abortou-se o que poderia ser verdadeiramente novo, frustrando uma história de transformação que já foi construída na imaginação daqueles que participaram das primeiras reuniões, ouviram os belos discursos de mudanças, as promessas de renovação, etc.

Geralmente, para os ‘velhos’ uma coligação com um partido que prometia ser uma terceira via é sempre positivo. É uma forma de se fortalecer, de abortar o crescimento de quem fazia oposição, de quem representava ameaça, de quem nasceu no princípio na promessa e desejo de substitui-lo.

A realidade, a história, mostra ao ‘novo’, que determinadas coligações podem ter um preço caro a apagar. Estes ‘novos’ grupos, ao se coligarem, se vitoriosos, tal coligação pode mostrar-se bastante favorável para alguns da cúpula, dos criadores do ‘novo’ grupo. Dividem os privilégios do poder entre os aliados, os ‘companheiros’ mais próximos, beneficiam alguns com posições, secretarias, empregos, status, etc. Se forem derrotados será o caos, para o partido novo, politicamente falando. No final, com vitória ou derrota, além de frustrarem os sonhos dos seus seguidores, de estancarem o seu crescimento, de perderem a sua identidade e credibilidade, acabarão se diluindo, ficando fracos e com tendência ao desaparecimento, pois em uma mistura o que prevalece são os tons, as cores do maior, do mais forte. Salientando que depois da decepção, reacender a paixão por um grupo, onde muitos se sentiram traídos não é tarefa fácil. “Não se tira a esperança das pessoas, pois ela é o alento da vida. O Renova era essa esperança”, disse Jolival Soares.

O PT de Ipirá, que ao surgir prometeu ser a terceira via, há muito seduziu-se, ‘casou-se’ com quem tinha como inimigo, gostou tanto do casamento que já renovou votos de aliança com a 'macacada'. Agora tal fato repete-se com o Renova, inclusive, com direito a poligamia. Assim, atualmente Ipirá segue sem terceira via. Ponto final, agora, queira ou não, resta como sempre os odiados, mas no fim sempre cortejados, Jacu X Macaco. Quem sempre é o articulador, o ‘padre’ destes ‘casamentos’? Não precisa citar, todos em Ipirá sabem.
 
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