- R se você quer ajudar minha administração
prepare um projeto para a Praça São José,
com uma Biblioteca no centro.
Assim
surgiu o telão encantando a população
com aquela praça giratória e deu origem
ao cercado da Praça São José, por tempo
indeterminado, a perder de vista.
R fez um comentário na seguinte linha:
“Coisa vai ser é a Praça da Bandeira,
obra de Primeiro Mundo, para ninguém ter
o que falar. A população vai se arrepiar
da grandeza; a praça vai ficar magnífica,
vai ser a coisa mais linda desse mundo.”
Solicitei que me mostrasse o projeto e
R disse-me: “Você ta doido! O prefeito
Marcelo Brandão viu uma igual na Europa,
vai ser uma réplica e isso é segredo guardado
à sete chaves, para o lançamento em alto
estilo, aguarde.” Finalizou trancando
a boca.
Fiquei com aquilo na cabeça e seguindo
a pista de “praça do primeiro mundo” imagino
que será igual a uma praça no centro de
Estocolmo. Eu posso até está ficando doido
por pensar desse jeito, mas, também, o
prefeito Marcelo Brandão pode está ficando
doido pelo jeito de pensar.
O prefeito tem na cabeça que vai resolver
a problemática de Ipirá com festança.
Se ligue comunidade! Ipirá tem problemas
que não serão resolvidos com festejos,
nem que o prefeito faça festa o ano todo
e todo ano, por quatro anos.
São problemas concretos, reais e definidos,
que só serão resolvidos e solucionados
com uma atitude verdadeira, clara e definida.
Os problemas estão circunscritos nas necessidades
essenciais e prementes dos munícipes;
por isso, não podem ser tratados com descaso,
nem com lábia, simplesmente, muita conversa
sem ação.
Vou citar quatro problemas que atingem
a nossa comunidade e que requerem uma
solução imediata: Primeiro, a reforma
dos bancos e a manutenção dos ônibus amarelinhos
que levam os estudantes universitários
de Ipirá para Feira de Santana. Coisa
simples com valores ínfimos para os cofres
municipais, mas não; o que requer uma
ação administrativa consistente e sólida
é condensada a uma licitação de 1 milhão
e trezentos mil reais, que ninguém sabe
muito bem do que se trata, enquanto o
problema continua, com o transporte de
estudantes em condições vergonhosas. Prefeito
Marcelo Brandão, lembre-se que se trata
de gente!
A reforma da Casa dos Estudantes de Ipirá
em Salvador é outro problema grande para
o gestor. Reforma ou construção de um
novo prédio? Essa não é uma questão para
ser empurrada com a barriga. A casa corre
perigo de desabamento e está caindo pelas
paredes. Ipirá não precisa derramar lágrimas
e desenterrar corpos por causa de míseros
180 mil reais, ou qualquer que seja o
valor, ou até mesmo por morosidade e burocracia
administrativa.
É uma situação delicadíssima, que não
pode ser vista em pouco apreço pelo poder
público municipal. O problema é seríssimo
e são dezenas de vidas que estão em risco.
É necessário que se tome uma atitude consistente
e urgente para se evitar uma tragédia.
O Mercado de Arte não pode ser um monumento
ao descaso público. O Poder Municipal
tem que ter uma ação sólida e rápida para
solucionar esse problema. Tem famílias
em desespero aberto com os prejuízos causados
pelo sinistro e agruras com a mesma potência
devido ao desinteresse do Poder Municipal
em solucionar o problema.
O prefeito fechou a Biblioteca (sem necessidade)
para fazer outra no meio do Puxa. Tomou
uma atitude, fechou a praça e botou a
placa do projeto com recursos próprios,
sem valores e sem prazo de término. E
a obra vai que vai, naquela maresia.
Quanto tempo Ipirá ficará sem biblioteca?
Quanto tempo essa Praça São José ficará
com aquela cerca? Quanto tempo os bancos
dos ônibus ficarão no ferro? Quanto tempo
a Casa dos Estudantes ficará caindo pelas
paredes? Quanto tempo o Mercado de Arte
ficará com as marcas do fogo? Só serão
resolvidos com atos concretos.
E a Praça da Bandeira? Para equacionar
esse problema, R está projetando a nova
praça e este blog já está lançando, em
primeira mão, como ficará a praça, a parte
superior sendo ornamentada com o coro
e a torre da Igreja, que será conectada
por passarelas e elevadores, de forma
que os fieis adentrem à Igreja pelo Céu.
Haverá um parque suspenso e uma escada
rolante levará as pessoas do Banco do
Brasil até a Loja Moreira na entrada da
Avenida, ninguém pisará no chão, para
não sujar os sapatos com bosta de cachorro.
Isso é praça de primeiro mundo, nem que
você insista em dizer que eu e R somos
doidos.
Por Agildo Barreto
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