O Ministério Público Federal (MPF) pediu
novamente a prisão do ex-ministro Geddel
Vieira Lima no final da manhã desta quinta-feira
(13), de acordo com a revista Veja. Investigadores
encontraram novas provas que justificariam
manter baiano atrás das grades.
Nesta quarta-feira (12), o peemedebista
havia sido liberado e encaminhado para
assinar os documentos de soltura.
Um laudo produzido por peritos da Polícia
Federal revela que, em um período de 19
dias, entre 13 de maio e 10 de junho de
2017, Geddel realizou 17 contatos telefônicos
com Raquel Pitta, mulher de Lúcio Funaro,
apontado como operador do ex-presidente
da Câmara Eduardo Cunha.
“Assim, em média, no período examinado,
Geddel Vieira Lima telefonou a Raquel
Pitta quase uma vez por dia. Tal constatação
indica, de forma segura, a tentativa e,
em certas ocasiões, o efetivo contato
entre o investigado Geddel Vieira Lima
e a esposa do também investigado (e réu)
Lúcio Bolonha Funaro. Indica, outrossim,
não uma pressão esporádica exercida pelo
investigado Geddel Vieira Lima sobre a
esposa do também investigado Lúcio Bolonha
Funaro, mas sim uma atividade de monitoramento
diário sobre o humor e a intenção de colaboração
deste último”, constata o MPF.
Foto: André Dusek / Estadão Conteúdo
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