Ipirá:
Marcelo Brandão, o Moisés da terra arrasada
19/03/2018
No
texto bíblico, Moisés teria levado o povo
à terra prometida, mas não a viu. Em Ipirá
– Marcelo Brandão, radialista e advogado,
garantiu que daria melhores dias e felicidade
ao povo da terra do rio de peixe assim
que fosse prefeito. Mas…
O então apresentador falastrão usou a
rádio da família durante mais de uma década
– hoje é emissora Chapa Branca do Governo
que esconde fatos e maquia notícias –,
para dizer em alto e bom som que: “tem
dinheiro para tudo; não fazem porque são
incompetentes; precisam apenas ter vontade,
sair do gabinete e colocar o capacete”.
Depois de 1 ano, 2 meses 18 dias, tudo
o que dizia o hoje prefeito, não passa
de ratificação da incapacidade que tomou
conta do governo instável, inconsequente
e pusilânime do advogado e radialista,
Marcelo Brandão, cercado de pessoas que
se submetem aos caprichos de quem perdeu
o rumo, a noção das coisas e tenta fazer
do ipiraense uma família de “Flintstones”.
Faltam obras, manutenção dos prédios públicos
e há esbanjamento do dinheiro desperdiçado
com assessorias e consultorias desnecessárias
onde se gasta mais de R$ 2 milhões por
ano, além de R$ 520 mil com alugueis e,
pasmem, em 2017 a receita foi de R$ 128.300.000,00
(cento e vinte e oito milhões e trezentos
mil reais) contra R$ 106.000.000,00 (cento
e seis milhões), ou seja, 21,03% a mais
de um ano para outro com uma inflação
de apenas 2,95%. Em resumo, a arrecadação
cresceu mais de 7 vezes que a alta de
preços.
Choque,
a promessa
No início do mandato, aquele que tanto
prometeu durante os programas de rádio
e disse um dia que “faria o d….o para
se eleger (se juntaria até ao demo) garantiu
um Choque de Ordem que até agora se resume
ao choque semelhante a um terremoto que
“destruiu a esperança” popular, inclusive
dividindo os “jacus” entre cabisbaixos,
insatisfeitos e inconformados.
Apesar de R$ 1.858.333,00 por mês a mais,
o “falastrão” e hoje “ caminhado para
a consagração demagógica” sequer construiu
uma nova escola ou um posto médico e quase
todas as ruas estão esburacadas, muitos
prédios públicos sucateados, exemplo da
Biblioteca Eugênio Gomes, que até cupim
tem e quase foi fechada por “ignorância”
da secretária de Educação. Na saúde, faltam
pessoal, equipamentos e material no hospital,
único da cidade (até a alimentação ficou
deficiente), na UPA e nos postos de saúde
família.
Na
infraestrutura, todas ou praticamente
todas as ruas, tem buracos, seja calçadas
ou não, mas há uma placa “choque de ordem”
e o serviço demora ao menos três vezes
mais que o normal. O dinheiro está em
contratados miraculosos para consultores
e assessores sem retorno para os munícipes.
A obra da Praça São José, ou do Puxa como
era antigamente chamada, está parada há
6 meses, mas a promessa é de terminar
em abril, de que ano não se sabe. Para
o próximo mês é praticamente impossível.
Ali seriam construídos um estacionamento
e uma faculdade, obras inviabilizadas
pela dimensão da área e aí acabou o interesse
empresarial e se iniciou o desprezo pelo
erário.
Se não é o pior dos males, sem dúvidas
é um dos fatos que envergonham a desgastada
gestão
Outros
dois fatos intrigantes. Porque o abandono
da Casa dos Estudantes em Salvador, que
abriga dezenas de ipiraenses que buscam
melhorar condição de vida, e onde, ao
menos, dois ex-prefeitos puderem se formar,
voltaram para Ipirá e se tornaram gestores
respeitados até hoje? Não fosse a casa
dos Estudantes dificilmente teriam condição
de fazer o curso de nível superior.
O Mercado de Artes, na Praça José Leão
dos Santos, onde dezenas de famílias,
entre eles muitos artistas, principalmente
artesãos, ganhavam dignamente a sustentação
mensal, e um prédio que se tornou em curto
espaço de tempo uma tradição na cidade,
está abandonado desde o incêndio até hoje,
quase dois anos. Um descaso compreendido
apenas por Sigmund Freud, pai da psicanálise
que entende as anormalidades da mente
humana.
O Centro de Abastecimento, para quem o
Moisés de Ipirá, teria solução rápida,
imediata e definitiva é um “caos”, retrato
de desprezo com os cidadãos. Se chover,
é praticamente impossível circular por
lá. Não seria assim nas falácias na rádio,
no “Conexão Chapada”, que chapou como
neve, e hoje não vê, não ouve e parece
propositadamente não fala.
E as estradas vicinais, de responsabilidade
da Prefeitura? Ah! Essas, nas falas da
“administração” estão sempre passando
por reparos. Ninguém tem dificuldade de
trafegar. Carros, motos e pedestres trafegam
livremente porque as “patróls” fazem serviços
constantemente.
A
'obra' marcante da administração é a recuperação
de uma ponte de mais ou menos 3 metros
de comprimento na Rua Evangelista Sobrinho,
no bairro Novo Horizonte, e levou 6 meses
ou mais para conclusão dos serviços, depois
de muitos apelos da comunidade e de motoristas
e queda de um carro num buraco. O atraso
se deu porque durante muitas semanas apenas
2 ou 3 operários trabalham na obra, que
seria apenas um reparo reclamado pelos
usuários.
Faltam recursos ou vontade? Perceba-se
que infelicita o povo!
Não dá senhores leitores para citar todos
os graves desmandos de uma gestão desprovida
de credibilidade e como dizia sempre sobre
os opositores quando gananciava o poder
o Sr. Marcelo Brandão, o Moisés de Ipirá,
“administração mal amanhada”.
E não é somente a gestão, também quem
promete e não cumpre. Não é mera coincidência.
Fonte: Tudo News / Por Yancey Cerqueira,Radialista
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