Êta
que a situação do prefeito Marcelo Brandão
não ta nada boa. Olha que notícia: a desistência
do prefeito de Salvador, ACM Neto de concorrer
ao governo do Estado da Bahia em 2018
significou uma marretada do 25 no cangote
do gestor MB de Ipirá.
Dificilmente o governador Rui Costa será
derrotado nessas eleições e o gestor municipal
terminará seu mandato caminhando na contramão
do governador. Dá para imaginar o sufoco?
Atualmente o prefeito Marcelo Brandão
está num atoleiro e com o futuro comprometido.
Não será nada fácil para o prefeito tocar
esse barco. Longe do governo federal e
distante do governador da Bahia, o prefeito
encontra-se numa rodilha de cascavel,
se escapar tem pela frente a boca do crocodilo.
Como é que esse ‘filho de Deus’ vai governar
essa terra só e somente só com recursos
próprios? Oh, coitado!
O gestor tem que tocar o barco com o que
conseguir arrancar da população de Ipirá.
Aí, o bicho vai pegar! No balanço da roseira
a espinheira verga no lombo do povo.
O aniversário da cidade foi neste 20 de
abril. Foi comemorado no osso, ou melhor,
no nó da cana, sem bolo, sem vela e sem
balões. Como dizia Neco Atrapalhado: ‘foi
e não foi’.
O aniversário foi pífio; uma alvorada
meia-boca no marco zero da cidade, a Praça
da Bandeira, e mais nada. Não somou e
não contribuiu. Por volta das 5 h da matina,
acenderam o rojão, não sei prá que, muito
menos porquê. Aconteceu em direção e na
celebração ao nada. Mas, nada disso é
surpreendente.
O que surpreendeu mesmo, de verdade, foi
a programação do nada. Lazer, esporte,
cultura com caráter educativo e trazendo
informação. Nada, nada mesmo. Prevaleceu
a falta de criatividade, a ausência de
imaginação e o excesso de amnésia.
A administração só tem uma cabeça e a
amnésia é de calibre dobrado. É um governo
de um homem só contorcendo-se de amnésia
múltipla qualificada como estimulante
e calmante. Aqui começa a gemedeira do
prefeito MB. Foi e não foi.
Nada vezes nada. Nem uma palestra para
clarear a memória e justificar o aniversário
histórico; nem mesmo um bate-papo, que
nada custa ou custa muito pouco para o
nada e nada mesmo foi feito. E pelo nada
aconteceu a glorificação da amnésia histórica.
Nada custava simbolizar e laurear o município.
Afinal, era um feriado de aniversário.
Nada custava amarrar o município a um
simples hasteamento da bandeira, com o
‘poema’ hino à capela, sonorizada pela
filarmônica da localidade. Gastaria menos
do que um estouro barulhento e fumacento
do pipocar de fogos numa alvorada para
atingir o nada.
Cadê o trio? Numa cidade que falta infraestrutura,
coisas elementares e básicas. Numa cidade
ilhada, por todos os lados, por um cinturão
de esgoto à céu aberto. Eu quero ver essa
obra de esgotamento sanitário do governador
Rui Costa ficar pronta antes dessas eleições
de outubro de 1918. Eu quero ver!
Cadê o trio? Nada. O prefeito saltou uma
fogueira ao não realizar a festa carnavalesca.
Pensou bem, porque pensou na fogueira
junina pujante e robusta.
E foi adiante: prá que se dobrar diante
de uma história mal compreendida? Só para
se debruçar perante um presente amarrado,
precário, sem descortinar o alento de
um futuro promissor. Trionadamos ipiraenses.
Que
tal colocar seu evento na internet
(no Ipirá Negócios, facebook, etc.)?
Mostre sua festa, seu
casamento ou aniversário para o mundo,
para quem está longe e não pode estar
presente.
Aniversários, Casamentos, 15 anos,
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