Numa
ação ousada e audaciosa o Novo Cangaço
dominou literalmente a cidade de Ipirá
por 40 minutos. Sem nenhuma reação, a
Praça da Bandeira tornou-se uma área de
controle da bandidagem. Mostrou de forma
bem clara e inequívoca a fragilidade da
segurança em Ipirá.
Foi um acontecimento inesperado que surpreendeu
a toda população. Por volta das 2 h da
madrugada a madeira cantou e a cidade
acordou com um barulho infernal de tiros
e estouro de dinamites acuando a população.
Estava tudo dominado, quem mandava no
pedaço era Novo Cangaço, que detonava
as agências do Banco do Brasil e do Bradesco.
O policiamento local não existiu nesse
episódio, tinha sido acuado na Companhia
da PM e na delegacia local. A bandidagem
agiu leve e solta na Praça da Bandeira,
era senhora da situação e dos fatos, ao
tempo que explodiam as agências bancárias
na maior naturalidade e tranqüilidade,
sem a menor cerimônia ou contratempo.
No meu entender as coisas ficaram transparentes
e não tem como pensar diferente: Ipirá
é uma cidade com segurança precária e
isso não ocorre de forma continuada porque
a bandidagem organizada age de forma intermitente
nesse lugar.
Não custa nada recordar que as pessoas
tinham uma ideia de que o município de
Ipirá estava são e salvo de um assalto
bancário por conta da logística que não
favorecia, incluindo a rota de fuga e
a segurança da localidade. Na hora que
a bandidagem decidiu nada disso prevaleceu
e mostrou o outro lado da moeda, a fragilidade
da segurança do município é gritante e
vergonhosa.
Foi
uma ação do crime organizado. Um ato de
inteligência. O que impressiona é a falta
de inteligência do lado da segurança.
Num tempo em que o Zap Zap transmitia
ao vivo o assalto aos bancos na cidade
de Ipirá, a inteligência do serviço de
segurança não foi capaz de esboçar nenhuma
reação contra a ação, nem mesmo um cerco
ao plano de fuga com as cidades vizinhas,
com tanta ferramenta de comunicação disponível
isso poderia ser uma possibilidade. Mas
vamos que vamos, porque esse assalto foi
um ato de inteligência e não da burrice
e a inteligência da segurança não pode
ficar abaixo do patamar dos malfeitores.
Não custa nada lembrar que o Estado é
o responsável maior pela segurança. Não
custa nada lembrar que a prefeitura de
Ipirá fica retaliando a delegacia local,
negando apoio e até mesmo combustível.
É tudo poder público e tem que atender
às necessidades da população, porque se
tudo for levado na base da picuinha, quando
acontece um sobressalto e uma desgraça
dessa natureza, a porrada canta nas costas
do povo.
Não dá para imaginar o prejuízo da população
e do município de Ipirá. Quando é que
essas duas agências voltarão a funcionar?
Seis meses? Não sei e quero saber. Qual
é o plano de emergência que essas agências
colocarão em prática para atender aos
clientes? Em quantos dias esse plano será
viabilizado na prática? Os ipiraenses
vão ter que sacar dinheiro no Bravo ou
Feira de Santana?
Como será uma Exposição e um São João
sem o funcionamento dos bancos? Como será
realizado o pagamento dos trabalhadores,
operários da fábrica, funcionários da
prefeitura, dos aposentados? São inúmeros
novos problemas que terão que ser resolvidos
com urgência e o governador Rui Costa
e o prefeito Marcelo Brandão não poderão
se omitir numa hora dessa. Todos juntos
por Ipirá, esse é o lema da emergência.
Que
tal colocar seu evento na internet
(no Ipirá Negócios, facebook, etc.)?
Mostre sua festa, seu
casamento ou aniversário para o mundo,
para quem está longe e não pode estar
presente.
Aniversários, Casamentos, 15 anos,
Bodas, Eventos Empresariais e Esportivos,
Congressos e Feiras
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(75) 9119-9017 / Email: osm2112@gmail.com
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