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é encontrado a unidade por R$ 1,99 nos
mercadinhos e supermercados de Ipirá.
Por um pinho sol, de 500 ml, a Câmara
paga a quantia de R$ 13,02 a unidade contra
o máximo de R$ 4,10 nas prateleiras.
O
ano de 2017 era mais um de crise econômica,
segundo a classe política brasileira,
que mais parece empresário ganancioso
que não abre mão do lucro exorbitante,
mas apenas fala em impostos, custos e
gastos e esbanja dinheiro. No serviço
público, pouco importa redução de custos
ou valor a pagar.
Ipirá,
a maior cidade da Bacia do Jacuípe com
63 mil habitantes, receita naquele ano
de R$ 128 milhões, prefeito Marcelo Brandão,
o que dizia que as gestões passadas eram
“malamanhadas” e que não faziam porque
não queriam, e que tem uma administração
contestada pela maioria segundo todas
as pesquisas, tem o apoio ‘certo’ de 8
dos 15 vereadores na Câmara Municipal
que custa quase R$ 300 mil reais por mês,
ou R$ 3.550.000,00 por ano, a maior receita
de todas as Casas Legislativas dos 15
municípios da Região.
Presidida pelo vereador Divanilson Mascarenhas,
do pelo MDB. Então PMDB, aliado do prefeito,
segue a linha da falta de transparência,
do clube dos amigos e faz dos cofres públicos
“vazão de derrame de recursos”.
Contrariando todas as lógicas de economia
e praticidade, o presidente não deve estar
se preocupando em investir, mas em gastar
a fundo perdido.
Com a assessoria jurídica, que deveria
atender aos 15 edis mas serve apenas aos
8 que apoiam o prefeito, a Câmara gastou
em 2017 R$ 144 mil; com assessoria contábil
mais R$ 144 mil em um contrato e mais
R$ 84 mil com outro embora a Casa temha
Controlador Interno que, em geral, tem
especialidade em finanças.
Água sanitária
de 'ouro'
No item limpeza, está talvez a maior das
aberrações do presidente Divanilson Mascarenhas.
De acordo com o documento auxiliar de
Nota Fiscal (n° 000.000.157) extraído
do site do TCM – Tribunal de Contas dos
Municípios -, a Câmara Municipal de Ipirá
pagou por duas caixas de 12 litros de
água sanitária, que não especifica a marca,
a quantia de R$ 181,80 (cento e oitenta
e um reais e oitenta centavos), se dividirmos
por 24 sairá cada uma a R$ 7,575, ou seja,
ao menos 3,8 vezes mais cara que a unidade
nos supermercados ou mercadinhos de Ipirá.
Ainda de acordo com o documento, em junho
de 2017, o presidente da Câmara pagou
por duas caixas de pinho sol de 500 ml
R$ 312,58 e por duas caixas de lâmpadas
g-lighat 30W a presidência pagou mais
R$ 543,93. A seguir, cópia da nota de
compra de hoje, 10, num mercadinho de
Ipirá com os preços da água sanitária
e também do desinfetante pinho sol.
Fonte: Tudo News / Por Yancei Cerqueira
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