‘Malamanhada’
era a expressão usada pelo atual ’gestor’
para denegrir a imagem dos prefeitos por
anos na rádio da família; ‘marreta’ foi
símbolo, slogan ou ‘chacota’ que o DEM
(jacus) usou na campanha para desprezar
adversários.
Passados 2 anos e 1 mês, ou 25 meses,
o número do DEM, partido no poder, da
administração desastrosa de Marcelo Brandão,
ou Marcelo Malamanhado, da cidade de Ipirá
na Bacia do Jacuípe a 210 km de Salvador,
nada a população da antiga ‘Camisão’,
cidade do Bode, tem a comemorar.
Falas que eram promessas e hoje ainda
‘farsa’, ou fraude eleitoral, marcam o
advogado Marcelo Brandão à frente do Poder
Executivo do município de aproximadamente
63 mil habitantes que teve aumento de
receita de R$ 106 milhões para R$ 128
milhões de 2016 para 2017, pois sequer
cumpre o que falou por quase 12 anos pela
rádio que pertence e é dirigida pela família
e que serviu e serve de palanque, hoje
menos acreditada.
À época, apresentador de programa, Marcelo
dizia que havia dinheiro para tudo, mas
nesses 25 meses não reformou o Centro
de Abastecimento, que ele chamava de Centro
de Aborrecimento, deixou abandonada a
Casa do Estudante em Salvador, abandonou
e agora promete retomar a obra da Praça
São José, ou Praça do Puxa, ignorou o
incêndio no Mercado de Artes, que também
garante vai ser entregue à inciativa privada
por aproximadamente 25 anos e R$ 3 milhões,
além do caos na Educação, onde a secretária
tentou fechar a Biblioteca Eugênio Gomes,
tem desavenças constantes com funcionários
e o Sindicato dos Servidores, e o descaso
com a saúde com um hospital que mais parece
um ‘açougue’ destruído e o distanciamento
daqueles – eleitores e população – que
prometeu ajudar, defender e tratar com
carinho durante as falas na rádio e durante
a campanha de 2016.
Ainda podemos citar as ruas e avenidas
esburacadas. Detalhe, a única obra que
fez foi a Avenida Rio Grande do Sul que,
em 2 meses e um pouco de chuva derreteu
o asfalto de má qualidade, e ainda deixou
um poste no meio da pista. As estradas
vicinais são um queijo suíço: buraco a
cada metro.
Na dita campanha, usou como ‘símbolo’,
aliás como quase todo o DEM na Bahia,
uma ‘marreta’ para afirmar que destruiria
a situação, hoje oposição, e que está
servindo para que a gestão, há dois anos
no poder, acerte a cabeça de milhares
de ipiraenses.
O prefeito tem mais 21 meses para desfazer
a negativa imagem que ostenta nos meios
políticos, a chacota nas conversas nas
ruas, esquinas e bares com críticas duras,
inclusive de aliados e fanáticos jacus,
que quase têm certeza que os ‘macacos’,
adversários políticos devem retomar o
poder pelo desastre da gestão que voltou
à Chefia do Executivo 12 anos depois.
Resta a Marcelo ‘Malamanhado’ torcer para
uma lavagem cerebral dos aproximadamente
42 mil eleitores ipiraenses a fim de esquecer,
inclusive, que ele foi afastado do cargo
por 10 dias pela Justiça Federal depois
de uma ‘visita’ indigesta e desagradável
da Polícia Federal no fim da madrugada
de 21 de agosto em 2018.
Mas… se estivéssemos nos anos 1970 ele
poderia driblar a todos. Não na era das
mídias sociais: Facebook, instagram, Whats’App,
Portais, Sites que não dependem dele para
omitir a verdade, como faz a rádio da
família.
Por Yancey Cerqueira / Radialista DRT/BA
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