Samantha
Ford afogou ou filhos gémeos, Jake e Chloe,
de 23 meses, numa banheira em casa depois
de o casamento com Steven Ford, pai das
crianças, ter falhado.
A
mãe matou os filhos no Boxing Day (um
feriado comemorado em alguns países no
dia seguinte ao dia de Natal) em 2018
depois de o casamento ter chegado ao fim
poucos meses antes. Depois de matar os
gémeos, Samantha Ford tentou tirar a própria
vida.
O homem compartilhou na rede social Twitter
um tributo comovente aos filhos porque
fariam três anos de idade este ano.
"Existir nesta vida sem vocês dois
aqui é o fardo que carregarei para o resto
da minha vida", pode ler-se na publicação
de Steven Ford. O homem disse ainda que
há três anos tinha sido o dia mais feliz
da sua vida. |
A
mulher tentou galgar um penhasco com o
carro e sem cinto de segurança no dia
27 de dezembro, mas acabou por perder
a coragem. A polícia revelou que, quando
chegou ao local, a mulher disse: "Matei
os meus bebés. Por favor, deixe-me morrer.
Meti-os no banho".
Enquanto a mulher foi levada para o hospital,
a polícia foi à casa de Samantha em Margate,
Kent, Inglaterra, onde encontraram as
duas crianças. Foram tomadas várias medidas
para os reanimar mas nada resultou.
No hospital a mulher foi descrita como
desequilibrada. Foi relatado que esta
estava sempre a gritar: "Eu não os
magoaria, eles são os meus bebés. Isto
é um sonho".
Em maio de 2019, a mulher foi acusada
por homicídio culposo.
A família de Samantha Ford revelou que
a saúde mental da mulher tinha piorado
bastante depois da separação e que o marido
recebia várias mensagens de Samantha a
pedir-lhe para que voltasse para ela.
"Este foi o ato mais hediondo e desprezível
para duas crianças inocentes. Não tenho
dúvidas de que ela [Samantha] fez isto
com a intenção de tirar a própria vida
e punir-me no processo", disse o
pai das crianças.
Em agosto de 2019, a mulher foi condenada
a dez anos de prisão mas por enquanto
ficará detida num hospital até estar em
condições para ser transferida.
Depois do depoimento, o pai das crianças
não ficou satisfeito com os anos de sentença
atribuídos à mulher, achando a condenação
injusta e curta pelo crime que cometeu.
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