O
Vídeo destaque desta semana, apresentado
pelo site Ipirá Negócios, com duração
de menos que cinco minutos, mostra uma
entrevista realizada pelo Jornal O Globo,
e publicado no YouTube, em 8 de março
de 2020.
No vídeo, Maria dos Santos Soares, conta
suas experiências de militante desde sua
juventude e como readequou seus valores
cristãos para também batalhar pela causa
LGBT.
A entrevista mostra um pouco da vida da
idosa, conhecida como Dona Santinha, símbolo
de resistência durante as manifestações
após a morte de Marielle Franco, em 2018.
Mesmo com 95 anos, a presença de Dona
Santinha, tornou-se um símbolo da luta
feminista na cidade. Lutando
até hoje, durante
sua vida, protestou contra a ditadura,
a favor dos direitos humanos e pela emancipação
feminina.
O Vídeo, além de pontuar um exemplo de
existência, mostra o valor do idoso, com
a sua rica vivencia e experiencia de vida.
Mostra que a vida não deve ter idade para
se protestar em busca do que achamos certo.
Participando, quanto cidadão, deixamos
a nossa contribuição, na nossa rápida
passagem por esse plano de existência.
Assim, protestando, estamos contribuindo
pela busca de um mundo mais justo, com
menos 'TER', buscando 'SER', na luta para
que quando partirmos para outro plano,
possamos deixar a nossa marca na eternidade,
pois deixamos o que contribuímos com a
evolução da comunidade, da sociedade,
da humanidade, de resto nada se leva.
Em
um mundo que precisa de tanta contribuição,
se
o cidadão comum não participar, não exercer
a sua cidadania política, os cidadãos
políticos de profissão agradecerão e serão
sempre maioria. Quando falamos em contribuição
muitos são levados a pensar em contribuição
material, mas a maior contribuição, na
maioria das vezes, não precisa ser 'material'.
A contribuição material ajuda, mas acaba,
finda.
A verdadeira contribuição está nas nossas
ações, nas mãos de cada um de nós, especialmente
quando contribuímos com nossa atos humanitários,
nas nossas palavras construtoras de valores
sociais, quando gritamos, quando protestamos
contra erros, direitos feridos, explorações,
atos corruptos e injustiças sociais, e
assim contribuindo na construção de um
mundo mais coerente.
Agindo assim, participando, estaremos
contribuindo na construção de um mundo,
para quando idosos, quando estivermos
partindo, no leito da morte, olharmos
para trás, e com orgulho, enxergarmos
um mundo melhor do que o que encontramos,
quando aqui chegamos. Enfim, um mundo
melhor, mais justo, mais
fraterno, mais
humano para todos os que ficaram, e não
para uma pequena ninoria que acaba beneficiando-se
do 'quanto pior, melhor'. |