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Raulinda
Barbosa de Almeida, apanhou nas mãos , por estar usando
minissaia |
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MULHER,
POR ESTAR VESTINDO MINISSAIA, APANHA
DO DELEGADO, EM IPIRÁ |
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Fato
histórico, ocorreu em Ipirá, na década de 70 |
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Por
Orlando Santiago Mascarenhas
www.ipiranegocios.com.br
20/04/2020
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Aproveitando
a passagem pela data do 165º aniversário
de Ipirá (BA), município localizado na
Bacia do Jacuípe, a 210 km de Salvador,
comemorado nesta segunda-feira (20/04),
Ipirá Negócios relata um fato histórico,
ocorrido na cidade, na década de 70.
A divulgação do caso, perverso, desumano,
inusitado e curioso, que aconteceu em
torno de 45 anos atrás, documentado pela
imprensa da época, busca fazer com que
a população conheça um pouco mais da nossa
história, tomando como referência um fato
ocorrido em um passado não tão distante,
que mostra a aplicação da lei na época.
A notícia relata um fato em que uma moça
solteira é vítima de uma lei repressiva,
vivida em período da Ditadura Militar
Brasileira (1964 a 1985).
Segundo
relatos da época, o Delegado de Polícia
de Ipirá, Sargento da PM José Roque Chaves,
tinha baixado decreto proibindo o uso
de minissaia, Raulinda Barbosa de Almeida
infringiu o decreto e como castigo recebeu
quase trinta 'bolos' (apanhar nas mãos)
O fato ganhou destaque nos jornais do
Estado, diante da tamanha agressividade,
da selvageria e crueldade adotada pelo
delegado em um caso banal, relativo a
costumes, que de outra forma, perante
o grau da contravenção, poderia ficar
apenas no campo da advertência.
Veja abaixo a notícia, que leva o título
"Vestiu Minissaia Delegado dá Bolo" |
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VESTIU
MINISSAIA DELEGADO DÁ BOLO |
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Raulinda
Barbosa de Almeida, 25 anos, solteira,
residente do município de Ipirá, recebeu
“duas dúzias de bolo” conforme sua expressão,
no interior do xadrez da cadeia pública
daquela cidade, aplicadas pelo Delegado
de Polícia Sargento José roque Chaves
da Policia Militar, simplesmente porque
foi flagrada num caminho para uma fonte,
carregando uma lata d’água, usando uma
mine saia, moda terminantemente proibida
pela referida autoridade policial.
Raulinda Barbosa de Almeida revela a reportagem
(São João), por volta das 10 horas, caminhava
para uma fonte carregando uma lata d água
na cabeça, usando uma mine saia, quando
foi surpreendida pelo Delegado de Polícia
o Sargento da PM José Roque Chaves, foi
levada para a cadeia pública e as 11h
a autoridade policial retirou-a do xadrez
e aplicou-lhe “duas dúzias de bolo” e
logo depois que molhou as mãos para aliviar
a dor, tomou mais dois bolos para aprender
a não desrespeitar as ordens as quais
proíbem o uso da mini saia das mulheres
de vida fácil naquele município.
Além de tomar os
bolos, Raulinda fica no Xadrez por mais
de 5 horas
Depois de receber o castigo, Raulinda
Barbosa de Almeida foi trancafiada no
xadrez, sendo liberada as 15h, por interferência
de amigos. Com as mãos inchadas, começou
a sua peregrinação no sentido de que alguém
tomasse alguma providência.
Depois de sair do
Xadrex, Raulinda procura o médico Delorme
Martins
Raulinda de Almeida disse ao repórter
que depois de sair da cadeia foi ao farmacêutico
para que suas mãos fossem tratadas, mais
o profissional declarou que só o médico
Delorme Martins, poderia administrar alguns
medicamentos.
O médico por sua vez, após socorrer a
mulher levou-a a presença do Juiz e do
Promotor de Ipirá; tendo sido Raulinda
ouvida no Fórum em termos de declaração
e logo em seguida recebido guia para fazer
exame de corpo delito a fim de que fosse
instaurado inquérito para apurar a agressão
sofrida pela vítima.
Raulinda era uma mulher forte, de pernas
grossas, bem aos moldes dos padrões atuais
das mulheres bombadas das academias. Ela
gostava de vestir curto e isso para os
padrões da época era um afronto a sociedade
que se sentia ofendida quando ela passava
nas ruas. Para as senhoras da época era
uma indecência e para os homens, motivo
de admiração.
Raulinda,
quase precisou amputar as mãos
O drama vivido por Raulinda comoveu a
cidade diante do estado que ela ficou,
quase ao ponto de ter as mãos amputadas
diante da gravidade dos ferimentos. Muitas
pessoas se cotizaram para ajudá-la a se
manter até a sua total recuperação.
Após a apuração dos fatos, o delegado
foi transferido de Ipirá e Raulinda continuou
sua vida, vindo a falecer há poucos anos
atrás na cidade de Pintadas onde foi residir
com uma irmã.
O Delegado José Roque Chaves, foi transferido
para o Batalhão da PM em Itaberaba e algum
tempo depois, foi transferido para a cidade
de Feira de Santana, onde mais tarde veio
a falecer.
VERACIDADE DA NOTÍCIA
OBS: Ipirá
Negócios, recebeu o texto, onde segundo
a fonte, o fato foi transcrito da forma
como está no original. Frisando que Ipirá
Negócios, recebeu a notícia através do
Whatsapp, com foto que não permitiu determinar
com exatidão a data do fato, nem o nome
do jornal, nem o seu autor. Tomamos conhecimento
que outros veículos de comunicação do
município, em outra oportunidade também
relatou o fato.
"Zequinha Guarda",
assume como Delegado
Ainda segundo a fonte, após a transferência
do delegado José Roque Chaves, o posto
de delegado, que ficou vago, foi assumido,
por "Zequinha Guarda" (in memoriam).
Cidadão que ficou muito conhecido na sociedade
ipiraense, dele nada se sabendo que maculasse
a sua vida de delegado, ou na pessoa de
simples cidadão. |
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Abaixo,
uma das fotos recebidas pelo site Ipirá
Negócios. |
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