Os
dez vereadores de Ipirá estiveram reunidos
com a Promotora Pública, Drª. Patrícia
Lima na última quinta-feira, onde tentaram
mostrar que a economia do município de Ipirá
tem sido prejudicada com a proibição
do abate de pequenos animais, já que os poderes
públicos não adotaram medidas para
tornar possível a aplicação
da Portaria 304 do Ministério da Agricultura
que regulamenta o abate e a comercialização
de produtos animais. Para os vereadores, não
é justo penalizar os pais de família
que viviam do abate e da comercialização
do carneiro e do porco, de onde eles tiravam o sustento
de suas famílias, antes de lhes darem as
condições necessárias para
atenderem o que à lei determina. Segundo
os Edis, em Ipirá não há um
desrespeito à lei, pois eles entendem que
para se exigir o cumprimento, era necessário
antes implantar os meios que tornasse legal o abate
e comercialização. O que os vereadores
tentaram com a Promotora, foi que ela fosse um pouco
mais flexível, determinasse um prazo até
que o matadouro ficasse pronto e ai a Portaria 304
passasse a ser aplicada na íntegra, mas segundo
o vereador Ademildo Almeida em seu pronunciamento
na Tribuna da Câmara nesta terça-feira,
Drª. Patrícia não foi sensível
ao sofrimento da classe de marchantes e ficou irredutível,
apenas afirmando que estava fazendo cumprir o que
à lei determina.
- "Quero dizer a comunidade de Ipirá
que nossa luta não vai parar simplesmente
porque a Promotora ficou irredutível. Iremos
fazer o possível para mostrar para as autoridades
que é preciso primeiro se dotar de meios
mínimos necessários para depois se
exigir o cumprimento das leis. Iremos ao extremo
e onde for necessário ir para tentar reverter
esta situação, recorrer a todas as
instâncias possíveis. O que nós
e o povo de Ipirá quer é apenas um
prazo até que o matadouro fique pronto e
acredito que ele só estará em funcionamento
daqui a um ano e até lá nossa comunidade
não pode ser penalizada do jeito que estar,”
– enfatizou Ademildo |
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