A
mistura dos sentimentos de tristeza e revolta marcou
o sepultamento de Samanta Alves Pereira Baldoíno,
de 4 anos, assassinada no domingo, 27, pelo policial
militar reformado Pedro Carlos Lucas da Silva, 54,
no bairro do Pau Miúdo. O corpo foi enterrado
às 16h15 desta segunda, no Cemitério
da Baixa de Quintas.
Além
dos familiares e amigos inconsolados pela tragédia,
estiveram presentes pessoas que, mesmo sem conhecer
a criança, ficaram sensibilizadas com o
acontecido.
Entre
os presentes, um homem, que preferiu manter a
identidade preservada, declarou já ter
sido agredido pelo mesmo policial há cerca
de 10 anos, quando o filho do policial, dirigindo
sem habilitação, imprensou sua filha
contra um muro. A agressão física
aconteceu quando ele tentou falar com o policial
sobre o fato.
Assassinato
- O corpo da vítima foi liberado pelo Instituto
Médico-Legal Nina Rodrigues (IMLNR) no
início da tarde desta segunda. Pela manhã,
parentes da vítima estiveram no setor de
Serviço Social do órgão para
retirar o corpo, o que não aconteceu devido
à falta de um documento para a liberação.
O
policial acusado do assassinato, mais conhecido
como Cabo Lucas, continua foragido. Ele fugiu
neste domingo em um Fiat Uno de cor azul e placa
JNH 3162.
O
inquérito está sendo encaminhado
pela Delegacia Especializada para a Repressão
de Crimes contra a Criança e o Adolescente
(Derca) para a Delegacia Especializada de Homicídios
(DH).
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Com informações de Deodato Alcântara,
do A Tarde.