Na Sessão da Câmara
de Vereadores de Ipirá na última terça-feira,
o tema principal foi a proibição do
abate de pequenos animais, - carneiro, bode e porco
– e a insensibilidade da promotora pública,
Drª Patrícia Lima, para se encontrar uma
saída negociável para o problema, afirmando
apenas que está cumprindo a lei, não
aceitando se quer, determinar um prazo para construção
do abatedouro e a proibição do abate
fora das normas seja implementada a partir de então.
Para
o vereador Benedito do Leite, esta situação
tendo sido uma vergonha política para o município
de Ipirá, pois todos os outros municípios
da região estão com o abate normal e
o ministério público não tem
tomado nenhuma atitude para coibir. – “É
preciso que os políticos e a comunidade de
um modo geral de Ipirá se organizem para fazer
uma grande manifestação de protesto
contra o endurecimento do ministério público
com este problema. Entendemos que a promotora esteja
cumprido a lei, mas ela precisa ser um pouco mais
flexível e humana, procurando entender as dificuldades
financeira que os pequenos criadores e os abatedores
estão passando com esta proibição,
enquanto não se resolve a construção
do abatedouro, - afirmou na Tribuna, Benedito do Leite.
O vereador
Ademildo Almeida ao fazer uso da Tribuna, afirmou
que a promotora Drª Patrícia Lima tem
sido extremamente insensível e demonstrando
ter uma compreensão equivocada da economia
do município de Ipirá e o que pode significar
a proibição, no momento, do abate dos
pequenos animais. – Drª Patrícia
é uma pessoa muito competente, mas vive em
Salvador, desfocada de nossa realidade e de forma
dura, responde apenas “estou cumprindo a lei”,
sem procurar entender o prejuízo que esta proibição
tem causado no dia a dia e no bolso da comunidade
ipiraense. Entendemos que a lei é para ser
cumprida, mas é preciso que esta lei se adeqüei
a realidade das pessoas. A lei não pode prejudicar
uma comunidade, como está acontecendo e por
isso, conclamo a Câmara de Vereadores e todos
os seus pares a se mobilizarem. È preciso que
organizemos um ato público, uma sessão
especial, uma audiência pública. Temos
que fazer valer o nosso poder de pressão e
mostrar que o que nos estamos querendo não
é desrespeitar a lei, mas apenas que a lei
seja flexível, e determine um prazo para a
construção do abatedouro e a partir
daí, se faça cumprir a lei da proibição
de abate clandestino – concluiu o vereador Ademildo
Almeida, que foi apoiado por todos os seus colegas.
Nos a partes
ou na Tribuna, os vereadores, Mundinho de Almir, Mundinho
de Nova Brasília, Deteval Brandão, Erminho
e Zé Luis, concordaram com o ato público
e o vereador presidente da câmara, Aníbal
Ramos Aragão, rebateu as afirmações
do vereador Ademildo de que a casa tem feito muito
pouco para reverter esta situação. Segundo
Aníbal, a Mesa da Casa fez o possível
para que a promotora se sensibilizasse, mas em resposta,
ela teria enviado um ofício a câmara,
onde fica explícito de que não cederá
a nenhuma solicitação de permissão
do abate, mesmo antes da inauguração
do abatedouro. |
|