A
polícia civil de Ipirá esta investigando
para chegar aos autores da morte do menor Jessé
Emerson de Jesus, de 15 anos de idade e morador do
loteamento Guadalajara, próximo ao clube de
campo DK. O corpo de Jessé foi encontrado já
em estado de putrefação, na tarde desta
segunda-feira, na localidade conhecida como Areal
de Amenar, e apresentava perfurações
por todo corpo, além de terem decepado os testículos.
Jessé apesar da pouca idade era considerado
de alta periculosidade, pois era descrito por suas
vítimas como o mais violento de sua quadrilha,
que agia em quase todo município e em varias
modalidades, como roubo, arrombamentos, estupro e
furto de animais. Jessé e seus comparsas estão
sendo acusados de terem praticado um assalto seguido
de estupro contra uma senhora no loteamento onde residia,
um seqüestro seguido de estupro contra três
senhoras que faziam caminhada pela Estrada da Madeira,
ao lado do Posto São João e de pelo
menos dez roubos de moto e contra passageiros de transporte
alternativo na zona rural.
No último dia 30 de julho, Jessé foi
preso, depois de se envolver em uma briga com Gilvan
Ferreira da Silva, de 26 anos de idade, quando Jessé
tentou contra a vida de Gilvan e este para se defender,
foi até sua casa e se armou com uma espingarda.
Os dois foram presos e apresentados com as espingardas.
Jessé ficou preso por 7 dias e foi liberado
por força de um alvará da justiça
e Gilvan, pai de família, trabalhador e honesto
continua preso até o dia de hoje.
A equipe da S.I. - Serviço de Investigação
– da delegacia de polícia de Ipirá,
já tem o nome de dois suspeitos de terem assassinado
Jessé e trata-se de elementos que faziam parte
da quadrilha de Jessé, que discordaram na divisão
de um roubo que a quadrilha praticou contra o proprietário
de um bar no loteamento Guadalajara e como Jessé
se achou lesado pelos comparsas na divisão
do roubo, ameaçou entregar a todos, dizendo
ser menor de idade e não ficar preso iria à
delegacia e entregaria seus comparsas e no último
sábado, Jessé foi atraído para
o Areal de Amenar para fumarem maconha, onde foi morto.
Os comparsas tentaram confundir as investigações,
decepando os testículos de Jessé, para
que a polícia acreditasse que o crime teria
sido praticado por parentes das vítimas que
foram estupradas por Jessé. O nome dos elementos
suspeitos está sendo mantido em sigilo para
não atrapalhar as investigações
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