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  População de Ipirá Quer Apuração de Fraude
                                                                                  Cristina Ribeiro-Ipirá
No momento em que a classe política novamente é apontada como pivô da corrupção que assola a nação, alguns exemplos dados podem servir para que gestores públicos angariem a confiança popular e se sintam respaldados por aqueles que os elegeram. É o caso do prefeito Antônio Diomário Gomes de Sá, do município de Ipirá, á 204 km de Salvador, que demitiu três servidores públicos, nos meses de junho e julho deste ano, envolvidos em desviar dinheiro dos cofres do município.
As irregularidades em Ipirá levaram o prefeito Antônio Diomário a recomendar a abertura, no final do mês de maio, de um inquérito específico sobre o assunto.
Várias ações já foram parar nas mãos policia civil. O Prefeito esta apurando para divulgar o montante de dinheiro desviado até agora e que causaram sérios prejuízos ao erário público do município.
A população esta indiguinada e quer saber se os culpados serão punidos pela justiça. Os servidores envolvidos no esquema não se pronunciam.
O delegado da policia civil de Ipirá, drº Caryl Ribeiro de Oliveira se nega a prestar qualquer declaração a respeito do rombo e nega ter declarado a imprensa local, que o valor desviado seria R$ 1 milhão de reais. O valor do golpe está sendo apurado pelo prefeito, que na próxima semana estará concedendo entrevista exclusiva ao Jornal Tribuna da Bahia, divulgando os valores desviados pelos servidores. O caso que abalou a região de Ipirá,pegou muita gente de surpresa pelo fato dos servidores acusados no desvio,ocuparem cargos de confiança no centro administrativo de Ipirá. Há informações, do delegado já ter requerido diversas providencias ao poder judiciário, desde o último dia 15 de junho, o qual ainda não se manifestou.
"Não existe outra solução. Temos que aguardar as investigações da policia civil,” frisou Antônio Diomário, que administra o município.
Para ele, a população tem o direito de saber tudo sobre o desvio do dinheiro público. “Na verdade nós que temos que interpretar a lei de forma mais benéfica para o povo, ou seja, informar de todos os jeitos possíveis todos os fatos ocorridos nessa minha administração ", explicou.