Apesar
de 56 dias de greve sem nenhum ganho, os professores
da rede estadual de ensino decidiram voltar às
aulas por respeito aos alunos e em virtude da impossibilidade
de cumprir todo o conteúdo programático
deste ano letivo se a paralisação continuasse.
A categoria retornou ao trabalho ainda na terça-feira
(03), após a assembléia no Ginásio
de Esportes dos Bancários, nos Aflitos. Entretanto,
a reposição das aulas começará
somente quando o governo devolver o ponto cortado
referente aos dias de greve, no prazo de 72 horas,
que termina nesta quinta-feira.
O fim da greve não significa dizer que os professores
tenham acatado a proposta do governo, que ofereceu
17,28% para os professores dos níveis I e II,
que compreende magistério e licenciatura curta,
e apenas 4,5% para os demais níveis, contrariando
a prioridade da pauta de reivindicações
que é de recompor os interníveis, dando
um percentual linear para todos os segmentos. “Suspendemos
a greve, mas a categoria continua mobilizada”,
disse o diretor da APLB (Sindicato dos Trabalhadores
em Educação do Estado da Bahia)delegacia
sertanéa , Arismário Sena, ressaltando
ques “Pela 1º vez na história política
da Bahia, os professores estaduais receberam seus
contracheques zerados, fato jamais ocorrido nem mesmo
na época da ditadura militar.
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