Enfermeira sergipana é presa por atuar como falsa médica na Região de Ireçê e no Estado de Sergipe.
Cristina Ribeiro
 
      Após quatro meses fazendo-se passar por médica na cidade de Cafarnaum, a enfermeira sergipana Ana Lúcia Santana de Almeida, 45 anos, foi presa no Hospital Municipal Mãe Olímpia, por policiais da 14ª Coordenadoria Regional de Polícia/Eric). Ela vinha assumindo a identidade da médica Sarah Cristina Fontes Vieira, apresentando registro do Conselho Regional de Medicina, sob o nº. 2.229.
       De acordo com os delegado Jorge Figueiredo Júnior, titular de Cafarnaum, no ano passado, Ana Lúcia chegou a atuar como médica no Hospital Municipal de Porto da Folha, em Sergipe, receitando medicamentos e fornecendo atestados médicos durante três meses, e chegou a receber mensalmente  a  quantia  de  R$ 5.000,00  (cinco mil reais).

"Quando descobriram a farsa, ela apresentou a cédula de identidade médica, na Secretaria de Saúde da cidade", informou o delegado.
        As investigações, conduzidas pelo titular da delegacia de Cafarnaum e pelo agente Reinaldo Ferreira de Lima, apontam que Porto da Folha foi o primeiro município onde Ana Lúcia procurou emprego como médica. Mas após a farsa ser descoberta, fugiu para a Bahia, onde mais uma vez apresentou a cédula de identidade falsa no Hospital Regional de Irecê. Segundo o delegado regional da Coordenadoria da policia civil de Ireçê Fábio Santos Silva, ali ela assinou contrato para prestar serviços médicos na área de Pediatria, recebendo R$ 800,00 por plantão, ficando naquela unidade hospitalar até fevereiro deste ano, quando firmou novo contrato com a Prefeitura de Cafarnaum, onde foi presa ontem na última terça-feira (10).
        Ana Lúcia Santana de Almeida, que também chegou a dar quatro plantões médicos num hospital privado no município de Morro do Chapéu, foi autuada em flagrante pelo delegado Jorge Figueiredo Junior, por exercício ilegal da Medicina, falsidade ideológica e uso de documento falso. Ana Lúcia foi conduzida para sede da Coordenadoria de Ireçê e apresentada ao delegado Regional Fábio Santos Silva ficando custodiada na delegacia de Ireçê à disposição da Justiça Criminal.

 
 
  Topo