Na última sessão realizada na Câmara
de vereadores de Ipirá, o gestor Antonio
Diomário Sá, participou destacando
os efeitos da crise mundial, que foram sentidos
a partir de fevereiro deste ano, quando a arrecadação
caiu. O prefeito deu boas notícias que servem
de consolo, pelo menos provisório para os
ipiraenses: o retorno das obras do matadouro e das
casas populares. A outra boa notícia, é
que a prefeitura de Ipirá, vai realizar o
São João 2009, já que algumas
prefeituras, durante encontro na UPB, decidiram
não realizar a festa junina, por causa da
redução do FPM. O prefeito Diomário,
frisou que vai cobrar do governo do estado aumento
no valor das despesas do transporte escolar da rede
estadual. Segundo o prefeito, o estado repassa apenas
R$ 20 mil reais, já que o custo total é
de quase R$ 85 mil reais, e no momento de crise,
o município está com dificuldades
de assumir a maior parte do valor.
Na edição de sábado, a Tribuna
da Bahia, destacou que embora a idéia em
discussão até agora preveja um socorro
para as prefeituras que têm mais de 50% de
suas receitas vindas do fundo, levantamento sobre
a proporção do FPM nas receitas de
cada município indica, porém, que
o auxílio ficaria concentrado em quatro Estados:
Minas, Paraíba, Piauí e Rio Grande
do Norte, que equivale a 50,9% (696) das 1.367 prefeituras
tidas como mais dependentes do Fundo.
Contudo, os gestores dos municípios que ficarão
de "fora", a exemplo dos baianos, prometem
recorrer da decisão e buscar auxílio,
no sentido de escapar da crise. "Dia 28 de
abril as 417 prefeituras do Estado da Bahia vão
fechar as portas durante 24h reforçando o
protesto contra os cortes no repasse do FPM pela
União", destacou o presidente da União
das Prefeituras da Bahia (UPB), Roberto Maia, complementando
que os gestores farão ainda uma passeata
no Centro Administrativo da Bahia.
"O que não podemos é cruzar os
braços e ver nossas cidades afundarem",
disparou. Aliado a isso, cerca de 200 prefeitos
estarão em Brasília nos próximos
dias 16 e 17 de abril para, entre outros assuntos,
debater os impactos da crise financeira mundial
sobre os cofres públicos municipais. |