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17/08/2022 |
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Dos
36 deputados federais baianos que vão buscar a
reeleição, 17 declararam um patrimônio milionário
na prestação de contas para o pleito de 2022,
o que representa um total de 43%.
O levantamento foi feito pelo Bahia Notícias com
as informações disponíveis na plataforma "Divulgação
de Candidaturas", do Tribunal Superior Eleitoral
(TSE).
Quem lidera o ranking é Paulo Magalhães (PSD),
que declarou R$ 15.918.337,10, valor menor que
na eleição passada, quando o deputado afirmou
ter R$ 16.683.655,72 em bens.
O segundo na lista é Cláudio Cajado (PP) que teve
aumento no valor declarado em quatro anos, passando
de R$ 11.124.956,55 para R$ 12.912.674.
O terceiro colocado chama a atenção pela valorização
do seu patrimônio no período entre as eleições.
Entre 2018 e 2022, a riqueza de Jonga Bacelar
(PL) mais que dobrou, passando de R$ 3.869.709,13
para R$ 9.917.969,00.
Um crescimento significativo também foi registrado
na declaração de José Rocha (União) que tinha
R$ 6.966.401,79 há quatro anos e agora possui
R$ 9.625.415,89.
Fechando as cinco primeiras posições está Marcelo
Nilo (Republicanos), que declarou ter R$ 5.796.785,07,
valor um pouco maior do que na eleição passada
com R$ 5.374.606,36.
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Na
parte de baixo de tabela, figuram em sua maioria
parlamentares de primeiro mandato. Eleita pela
primeira vez em 2018, naquele ano Dayane Pimentel
(União) não registrou bens. Em 2022 declarou R$
80.000,00 e figura com o menor patrimônio entre
os parlamentares baianos.
Em seguida aparece o veterano Márcio Marinho (Republicanos),
que está em seu quarto mandato. O presidente do
partido na Bahia registrou pequena redução, com
R$ 309.028,06 há quatro anos e R$ 300.308,33 agora.
Fechando o ranking dos menores patrimônios estão
Leur Lomanto Júnior (União) que passou de R$ 341.660,21
para R$ 310.272,20; Joceval Rodrigues (Cidadania)
foi de R$ 276.622,68 para R$ 344.145,76 e Tito
(Avante) que aumentou de R$ 274.662,44 para R$
348.706,70.
Igor Kannário (União) foi o único deputado federal
a não declarar bens em 2022. Em 2018 ele também
não havia cadastrado nenhum patrimônio no ato
de registro da sua candidatura.
Mais de 90% dos deputados federais da Bahia vão
disputar a reeleição em 2022. Dos 39 nomes, 36
buscam manter os mandatos na Câmara dos Deputados.
Não disputam a reeleição os deputados Cacá Leão
(PP), candidato ao Senado na chapa encabeçada
por ACM Neto (União); Ronaldo Carletto (PP), suplente
de Cacá e João Roma (PL), candidato ao governo
da Bahia.
Até o momento, o TSE já registrou 685 candidaturas
de deputado federal na Bahia (saiba mais aqui).
Fonte:
Bahia Notícias, por Gabriel Lopes / Anderson Ramos
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