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Nenhum
erro lhe será perdoado, e os acertos rebaixados. |
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17/11/2022 |
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Continua Depois
da Publicidade
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(Metrópoles)
- Lula foi um sucesso na conferência ambiental
promovida no Egito pelas Nações Unidas, mas
não deve perder de vista que seus maiores problemas
estão aqui, e em nenhuma outra parte.
De fato, o discurso que ele fez por lá resgatou
o protagonismo do Brasil na questão ambiental,
mas a tarefa foi facilitada por Bolsonaro que
governou de costas para o mundo.
Os principais jornais do planeta louvaram o
desempenho de Lula e seu retorno eletrizante,
como destacou o The New York Times, mas isso
não lhe dará o direito de arrombar as contas
públicas.
Lula não cometeu crime algum ao pegar carona
em um jato de um empresário amigo, mas deve
uma explicação de porque o fez. Por que há quatro
dias guarda silêncio a respeito?
Por falar em silêncio: por que não anuncia logo
o nome do futuro ministro da Economia e acalma
os nervos do mercado financeiro? O que uma coisa
tem a ver com a outra? Nada, mas e daí?
Ele se elegeu com o apoio de 11 partidos. Na
sua equipe de transição, há representantes de
16. Mas de um total de 290 nomes anunciados,
66 são do PT. Não é demais? E logo do PT?
Dos 17 nomes que integram o grupo escalado para
sugerir políticas públicas nas áreas da Justiça
e Segurança Pública, 9 são críticos da Lava
Jato. Por que essa fixação na Lava Jato? O que
significa?
Verdade que Lula com apenas 20 dias de eleito
já fez mais pela imagem do Brasil do que Bolsonaro
em quatro anos, mas não foi por mérito dele,
e sim demérito de Bolsonaro.
A política não admite espaço vazio. Bolsonaro
parou de trabalhar desde que foi derrotado.
Está deprimido, com erisipela e ainda não sabe
o que fazer. Lula limitou-se a ocupar o espaço
vago.
Não parece uma má ideia ele ter designado Geraldo
Alckmin, um político moderado, para uma espécie
de gerente do novo governo. Mas que Lula não
pense em ficar só passeando pelo mundo.
Terá que governar, pegar no pesado, e justificar
porque quis voltar à presidência pela terceira
vez ao invés de desfrutar os anos de vida que
lhe restam na companhia da sua nova mulher.
A propósito: ela não foi eleita para nada, ele
é que foi. Não está autorizada, portanto, a
dar palpites na condução do governo. Deve comportar-se
com discrição. Nada de fazer gracinhas.
Marisa Letícia, a primeira-dama em 2003, fez
a gracinha de plantar nos jardins do Alvorada
um canteiro em formato de estrela com flores
vermelhas em tributo ao PT. Pegou muito mal.
Nenhum erro de Lula será perdoado. A Tarcísio
de Freitas, por exemplo, governador bolsonarista
de São Paulo, se perdoará um eventual reajuste
de 50% no próprio salário. A vida está cara.
Fonte:
Metrópoles, por Ricardo Noblat |
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“Perdeu,
mané, não amola”. (Luís Roberto Barroso, ministro
do Supremo Tribunal Federal, em resposta à provocação
de um bolsonarista, em Nova Iorque) Metópoles
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