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(ESTADÃO
CONTEÚDO) - Grupos de apoio ao ex-presidente
Jair Bolsonaro começaram a divulgar com intensidade
mensagens em aplicativos de mensagens organizando
caravanas para trazer manifestantes de todo
o País para Brasília desde a terça-feira.
As viagens começaram na sexta-feira. As mensagens
convocavam os extremistas e falavam em enfrentamento
às forças policiais.
O plano era tomar os palácios dos três Poderes,
acampar no interior, além de bloquear refinarias
de combustível em todo País. E assim provocar
o caos para levar à intervenção militar, com
a deposição do presidente eleito Luiz Inácio
Lula da Silva (PT).
Oferecia-se ônibus de graça - a maioria saiu
da frente de quartéis. Em Jundiaí, partiram
da frente do 12.º Grupo de Artilharia de Campanha.
Em mensagem, os bolsonaristas queriam unir policiais
e militares da reserva das Forças Armadas. Também
convocaram caçadores, atiradores e colecionadores
de armas.
Queriam pessoas com experiência militar para
enfrentar as forças de segurança. Prometiam
aos que fossem a Brasília: "Tudo pago.
Água, café, almoço e janta. Ficará acampado
no Planalto."
"O povo do agro me chamou e já me contratou
3 mil ônibus de diferentes áreas do Brasil",
disse um organizador de protestos bolsonaristas
em áudio.
"A gente vai tomar o poder. Agora vamos
mostrar o que é gente do bem quando resolve
ser do mal. Iremos fazer uma reintegração da
posse das casas do Poder." Mensagens exibiam
armas.
Em outras pedia-se o fechamento de rodovias
e ensinavam como fazer uma máscara de gás lacrimogêneo
caseira. Ontem, a estratégia era clara.
"O Congresso é nosso! Vamos tomar posse
dele!! Com cavalaria ou sem cavalaria, nada
vai nos parar", disse um extremista.
Às 10h58, outra convocação dizia. "Hoje
teremos a tomada dos três Poderes! E invasão
no Congresso. Será um dia de guerra. O primeiro
passo para a rebelião de resistência civil.
Todos estaremos prontos para a Guerra!"
Às 12 horas, diziam: "Nós vamos tomar o
poder".
As
informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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