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Na
foto, Hale num corredor já dentro da escola
| METROPOLITAN NASHVILLE POLICE DEPARTMENT/AFP - 28.03.2023
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Mulher
mata 3 crianças e 3 adultos em ataque a tiros
em escola dos EUA |
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28/03/2023 |
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(AFP)
- Uma jovem armada com "pelo menos"
dois fuzis de assalto e uma pistola abriu fogo,
nesta segunda-feira (27), em uma escola de ensino
fundamental em Nashville, no sul dos Estados
Unidos, matando três crianças e três adultos
até ser abatida - informou a polícia.
A mulher entrou nas instalações da escola cristã
particular "The Covenant School" pela
manhã e efetuou uma série de disparos enquanto
caminhava pelo colégio, explicou o porta-voz
da polícia local, Don Aaron, em coletiva de
imprensa.
As forças de segurança agiram depois de ouvirem
tiros no andar de cima. Eles "imediatamente"
subiram e "mataram" a agressora, disse
ele.
"Três alunos e três adultos morreram",
afirmou Aaron, acrescentando que não há mais
vítimas na escola, que tem cerca de 200 alunos
e 40 funcionários.
A polícia vasculhou a casa da suspeita e encontrou
evidências de um ataque direcionado, disse o
chefe da polícia, John Drake, a repórteres.
"Temos um manifesto, temos alguns escritos
que estamos revisando que pertencem a este dia
(...) temos um mapa desenhado de como tudo isso
iria acontecer", detalhou.
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Ataque
ocorreu na The Covenant School, uma escola cristã
particular para alunos de três a 11 anos
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HAMILTON MATTHEW MASTERS/EPA-EFE/REX/Shutterstock
/ BBC News Brasil |
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"Dilacerando a alma" -
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden,
elogiou as forças de segurança pela agilidade
com que reagiram ao crime, que classificou como
"repugnante".
A violência armada "está dilacerando nossas
comunidades, dilacerando a alma desta nação",
comentou Biden na Casa Branca, pedindo novamente
ao Congresso que proíba os fuzis semi-automáticos.
O democrata há muito pede que o Congresso proíba,
ou pelo menos restrinja, a posse dessas armas
destinadas a causar o maior número de vítimas,
mas os republicanos se opõem a isso.
"Quantas crianças mais terão que ser mortas
antes que os republicanos no Congresso se levantem
e ajam para aprovar o banimento de armas semi-automáticas?",
perguntou a porta-voz da Casa Branca, Karine
Jean Pierre. "Já chega", acrescentou.
Os congressistas republicanos do estado do Tennessee,
cuja capital é Nashville, também expressaram
indignação nas redes sociais, mas sem mencionar
o tema das armas de fogo.
"Estou devastado", tuitou o senador
republicano Bill Hagerty. Sua colega Marsha
Blackburn convocou as pessoas a "rezarem"
pelas vítimas.
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Uma
das três armas utilizadas pela atiradora nesta
segunda (27) | METRO NASHVILLE POLICE
DEPARTMENT/AFP - 28.03.2023 |
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4.368 mortes -
Ataques a tiros mortais são comuns nos Estados
Unidos, onde existem cerca de 400 milhões de
armas de fogo em circulação que causaram mais
de 45 mil mortes em 2020 por suicídio, acidente
ou homicídio, segundo os últimos números publicados
pelos Centros para o Controle e a Prevenção
de Doenças (CDC).
Nesse ano, pela primeira vez, as armas tornaram-se
a principal causa de morte entre menores entre
1 e 19 anos, com 4.368 mortos, à frente dos
acidentes de trânsito e das overdoses, segundo
a mesma fonte.
Os massacres em escolas constituem uma pequena
parte do total, mas comovem a sociedade.
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Alunos
sendo retirados do colégio nesta segunda (27)
|SETH HERALD/GETTY IMAGES NORTH AMERICA/GETTY
IMAGES VIA AFP - 27.03.2023 |
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Em
2012, um homem matou 20 crianças de 6 e 7 anos,
e dez anos depois, em 2022, um garoto de 18
anos matou 19 estudantes e dois professores.
Um massacre ocorrido em 2018 em uma escola de
ensino médio na Flórida desencadeou um movimento
nacional liderado por jovens para exigir uma
supervisão mais rigorosa das armas de fogo nos
Estados Unidos.
Apesar da mobilização de mais de um milhão de
manifestantes, o Congresso dos Estados Unidos
não adotou uma lei mais dura porque muitos congressistas
estão sob a influência da Associação Nacional
do Rifle (NRA), um grupo pró-armas.
Em um país onde milhões de americanos consideram
que portar uma arma é um direito constitucional,
os avanços legislativos recentes seguem sendo
marginais, como a generalização de verificações
de antecedentes criminais e psiquiátricos para
poder comprar uma arma.
AFP
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"IPIRÁ
NEGÓCIOS dá Existência Pública aos Eventos
e as Notícias Acontecem" |
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