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(Metro1) - O nome
do tenente-coronel Mauro Cid tem tomado os noticiários
brasileiros e levantado a possibilidade de ser
a porta de entrada para punição de nomes ligados
às Forças Armadas Brasileiras. Mas nesta semana,
mais especificamente na terça-feira (29), um
general do Exército foi preso durante uma operação
da Polícia Federal.
Agentes da PF bateram à porta de Carlos Alberto
Mansur, então secretário da Segurança Pública
do Amazonas. Revistaram a casa buscando, além
de armas e dinheiro, provas de extorsões a garimpeiros
ilegais do estado. Uma arma ilegal foi encontrada
e o secretário acabou preso.
Mansur não é um secretário qualquer. Ele, que
já tinha visto integrantes de suas cúpulas encarcerados
ou acusados de crimes em outros estados, é um
general de três estrelas, formado pela Academia
Militar das Agulhas Negras (Aman) em 1983. É
um oficial general contemporâneo de academia
do atual Alto Comando do Exército.
As investigações contra o general começaram
a partir de informações de que seu filho, Victor
Mansur, estaria envolvido em pagamentos de propinas
e roubos de carregamento de ouro. Mansur assumiu
a secretaria em 2021, quando o estado sofria
um avanço do garimpo ilegal e ainda tinha memória
da presença de militares no combate ao crime
organizado na América Latina entre os anos de
1980 e 1990.
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