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Montagem com fotos de Marcus Rinco (União), Fernando Morandi (PSB), Eduardo Lima (PSB), Fabiano Francisco da Silva (MDB), Manoel Nascimento (Republicanos) e Gilvan Macedo (Avante), da esquerda à direita. Foto: Reprodução / Terra
   
 
     
Prefeito e 5 vereadores eleitos em 2024 estão na lista suja do trabalho escravo
       
     
6 políticos eleitos em 2024, de 5 estados, são responsáveis por negócios multados por terem trabalhadores em condições análogas à escravidão
       
      30/01/2025
     
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(Terra) - Um prefeito e cinco vereadores eleitos em 2024 estão na Lista Suja do trabalho escravo divulgada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) em outubro passado.

Eles são responsáveis por empreendimentos multados por manterem trabalhadores em condições análogas à escravidão.


O cruzamento de dados entre os 63 mil prefeitos e vereadores eleitos no ano passado com os 717 nomes de pessoas e empresas que apareceram na última edição da listagem feita inicialmente pelo G1 e confirmada pelo Terra. O governo divulga a lista desde 2003.
       
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Os políticos em questão são:

Marcus Rinco (União), prefeito de Alto Paraíso de Goiás (GO) - proprietário da Nascente Agro-Industrial, com 6 trabalhadores submetidos a condições análogas a escravidão. A ação fiscal ocorreu em 2021.


Fernando Morandi (PSB), vereador de Porto Vitória (PR) - proprietário da Cerâmica e Carvoaria Morandi, com 3 trabalhadores submetidos a condições análogas a escravidão. A ação fiscal foi em 2022.

Eduardo Lima (PSB), vereador de Beberibe (CE) - proprietário da Fazenda Pimenteiras, com 22 trabalhadores submetidos a condições análogas a escravidão. A ação fiscal foi em 2022.

Fabiano Francisco da Silva (MDB), vereador de Vera Mendes (PI) - proprietário da pedreira Saco do Fundo, com 10 trabalhadores submetidos a condições análogas a escravidão. A ação fiscal foi em 2022.

Manoel Nascimento (Republicanos), vereador de Amarante (PI) - proprietário da Pedreira Areia & Pedra Velha Monge, com 22 trabalhadores submetidos a condições análogas a escravidão. A ação fiscal foi em 2022.

Gilvan Macedo (Avante), vereador de Ipirá (BA) - proprietário da GM Transportadora e Logística, com 5 trabalhadores submetidos a condições análogas a escravidão. A ação fiscal foi em 2023.

Nenhum dos seis foi condenado de forma definitiva pela Justiça pelo crime --único fator que o impediria de exercer seus cargos.

Estar com o nome da lista suja do trabalho escravo, por si só, não os impede de seguir atuando.

O Terra acionou os políticos citados em busca de posicionamentos sobre a questão. Os contatos de Fabiano Francisco da Silva (MDB) e Manoel Nascimento (Republicanos) não foram identificados. O espaço segue aberto para manifestações e será atualizado em caso de respostas.

Denúncias sobre trabalho análogo à escravidão podem ser feitas pelo Sistema Ipê. Confira a lista completa AQUI.

Fonte: Terra | Publicado em 28/01/2025
       
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