Mesmo com um freio, em setembro, no ritmo de queda
na taxa de juros da Selic, o comércio de
Baixa Grande já oferece acréscimos
bem menores do que os praticados há dois
anos. Nas lojas de eletrodomésticos,como
a Culturarte Magazine, as taxas mensais de juros
giravam em torno de 4% a 5%, mas, este ano, não
passam de 3%, mesmo o valor do produto sendo dividido
em até 10, 12 ou 24 vezes. Mas a facilidade
tem um custo. Outra estratégia são
os longos prazos para começa a pagar as parcelas.Os
juros que não estão expressos em todas
as peças publicitárias espalhadas
pela loja, são de 4,9% ao mês, ou seja,
77,54% ao ano. Uma calça no valor de R$50
sai no final do
financiamento em oito parcelas por quase R$70. "Quase
todo mundo só quer comprar a prazo e nunca
quer saber o preço final, só o valor
das parcelas", explicou Judelson Queiroz,propretário
da loja Dudu Confecções e membro da
CDL de Baixa Grande.Judelson ressaltou que "as
compras de Natal deste ano devem ser movidas pelo
crédito, e há opções
no mercado para todos os gostos e bolsos. Desde
parcelamentos em duas, três vezes, a financiamentos
que começam agora e só terminam no
final de 2009, todos, claro, com uma boa dose de
juros. A expectativa dos lojistas baixagrandenses
é oferecer facilidades para o pagamento e,
assim, impulsionar as vendas rumo a um crescimento
em torno de 20% em relação ao mesmo
período do ano passado. Mas o consumidor
deve ficar atento, evitando comprometer no máximo
30% da renda em prestações "finalizou
Judelson.Hoje poderíamos vender ainda mais
se os juros fossem mais baixos", garantiu Judelson.
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