Judelson Queiroz,propretário da loja Dudu Confecções
 
Crédito deve ampliar em 20% as vendas nesse Natal
em Baixa Grande.
             Cristina Ribeiro
 

Mesmo com um freio, em setembro, no ritmo de queda na taxa de juros da Selic, o comércio de Baixa Grande já oferece acréscimos bem menores do que os praticados há dois anos. Nas lojas de eletrodomésticos,como a Culturarte Magazine, as taxas mensais de juros giravam em torno de 4% a 5%, mas, este ano, não passam de 3%, mesmo o valor do produto sendo dividido em até 10, 12 ou 24 vezes. Mas a facilidade tem um custo. Outra estratégia são os longos prazos para começa a pagar as parcelas.Os juros que não estão expressos em todas as peças publicitárias espalhadas pela loja, são de 4,9% ao mês, ou seja, 77,54% ao ano. Uma calça no valor de R$50 sai no final do
financiamento em oito parcelas por quase R$70. "Quase todo mundo só quer comprar a prazo e nunca quer saber o preço final, só o valor das parcelas", explicou Judelson Queiroz,propretário da loja Dudu Confecções e membro da CDL de Baixa Grande.Judelson ressaltou que "as compras de Natal deste ano devem ser movidas pelo crédito, e há opções no mercado para todos os gostos e bolsos. Desde parcelamentos em duas, três vezes, a financiamentos que começam agora e só terminam no final de 2009, todos, claro, com uma boa dose de juros. A expectativa dos lojistas baixagrandenses é oferecer facilidades para o pagamento e, assim, impulsionar as vendas rumo a um crescimento em torno de 20% em relação ao mesmo período do ano passado. Mas o consumidor deve ficar atento, evitando comprometer no máximo 30% da renda em prestações "finalizou Judelson.Hoje poderíamos vender ainda mais se os juros fossem mais baixos", garantiu Judelson.