Com
a aproximação do final de ano aumenta
a circulação de pessoas pelas ruas
e comércio das principais cidades do interior
Estado.Nas agências bancárias, principalmente
os pequenos comerciantes estão sacando dinheiro
para o pagamento do 13º salário de seus
funcionários. ssa movimentação
toda é propícia para que os bandidos
escolham suas vítimas e pratiquem diversos
tipos de golpes.Nessa época do ano, o golpe
mais comum e praticado com maior freqüência
é o conhecido como "saidinha de banco,conto-do-vigário
entre outros". Na última quarta-feira,(14)
pela manhã,em Ipirá,á 204 km
de Salvador, a próprietaria da Ótica
Cristal,por pouco não foi assaltada, após
sacar uma quantia em dinheiro, que seria para pagar
os salários dos funcionarios de sua loja.Jacilene
Rosário Souza foi abordada por um casal,em
frente a agência da Caixa no centro de Ipirá.Ela
viu um cheque cair do bolso de um homem.Ao entregar
o cheque de R$17.300(dezessete mil e trezentos reias),
a comerciante teve uma proposta de recompensa.Em
seguida uma mulher de pele clara,chegou no local
e abraçou Jacilene, oferecendo-se para ir
com ela, pegar a recompensa de R$ 20 reais, que
estava dentro do carro do dono do cheque.Jacilene
disse na delegacia, que no momento da conversa com
o casal ficou tonta,como se eles tivessem jogado
um produto, deixando-a sonolenta.Um policial, que
estava passando pelo local á paisana,percebeu
a ação dos bandidos e conseguiu evitar
o golpe.O casal conseguiu fugir em um corsa preto,
de placa não anotada.Já na tarde,
por volta das 14:00 horas,o próprietario
de uma "Fábrica de Carteiras",
não teve a mesma sorte e caiu no "golpe-do-vigário".Juciram
Santos Ribeiro,31 anos,morador do Malhador, distrito
de Ipirá, sacou a importância aproximada
de R$ 2 mil da agência do bradesco, na saida
foi abordado pelo o mesmo homem, que desta vez estava
com outro tipo de roupa e outra mulher de pele morena.Juciram
pegou o dinheiro, saiu do banco com destino a um
local onde iria efutar um pagamento,quando no caminho,viu
um cheque e uma nota promissória cair do
bolso do golpista.Ao entregar o cheque, com o o
valor R$17.300,"mesmo valor encontrado pela
primeira vítima",o vigarista agradeceu,
dizendo que não sabia o que seria dele, se
uma pessoa desonesta tivesse encontrado o cheque
e a promissória.O golpista disse que por
aquele ato, recompensaria Juciram, dando um par
de sapato e a importância de R$ 20,00.Na ocasião
o vigarista entregou a Juciram um Cartão
de visita com o Cheque de R$ 17.300 mil e mandou
que ele fosse até a Tv.José Leão
dos Santos,distante a uns 100 metros do local onde
estavam e escolhesse o sapato e pegase os R$ 20
reais.Uma mulher apareceu e disse que Juciram, teria
que deixar algo como garantia, de que voltaria com
o cheque de R17 mil.Juciram deixou todo o dinheiro
que ele havia sacado do banco e quando retornou
não econtrou o homem e nem a mulher.No local
onde Juciram foi pegar o sapato e os R$ 20 reais,
não havia loja alguma.A dupla fugiu com os
R$ 2 mil reais. Juciram chegou a ver o casal dentro
de um corsa preto, mais já era tarde demais.
Ficou com o cheque na mão e registrou queixa
na delegacia.De acordo com o delegado drº Caryl
Ribeiro de Oliveira, o" golpe-do-vigário"
é praticado da seguinte forma: uma pessoa
fica dentro do banco, observando toda a movimentação,
e quando percebe que alguém sacou uma boa
quantia em dinheiro, via celular, avisa para os
comparsas que estão do lado de fora da agência.Para
evitar ser vítima desse tipo de golpe, o
delegado orienta as pessoas, "a todas as vezes
que forem sacar dinheiro em agências bancárias,
procurar se estão sendo observadas por alguém
e ao deixar o local, olhar se está sendo
seguida.Se estiver sendo observada dentro da agência
a recomendação é que a pessoa
não saia do local e procure avisar a polícia"comentou.O
delegado ressaltou que este tipo de roubo trata-se
de uma modalidade de crime que aumenta com aproximação
das festas natalinas e com a liberação
do 13º salário e que a quadrilha sempre
age em dupla, fazendo combinações
diferentes com mulheres, homens e idosos. No entanto,
não é primeira vez que este tipo de
crime aconteceu em Ipirá.
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