Mais uma execução contra pessoa envolvida com
a vida de crimes acontece em Ipirá. Valfredo Lima
Bispo, vulgo Val de Godô, 26 anos, foi executado
na noite desta segunda-feira, 27, com oito tiros,
quando se encontrava no interior do bar e dormitório
de sua madrasta, onde também residiam, localizado
em frente ao ponto das Kombi, centro de Ipirá.
Já passava das 20 horas, quando dois homens que
chegaram em uma motocicleta entraram no Bar e
Dormitório de Carminha e passaram a atirar contra
Val de Godô, que se encontrava sozinho no interior
do bar. No momento ele estava tomando café, quando
recebeu o primeiro tiro que lhe atingiu o ombro.
Val ainda tentou correr para se esconder na parte
dos fundos do dormitório, mais foi alvejado com
outros sete tiros que lhe atingiram as costas,
cabeça, peito esquerdo, garganta braço e tórax
do lado direito. A bala, saída de um revolver
calibre 38, que atingiu a cabeça, ficou encravada
na pele da nuca, sem conseguir penetra no crânio
e outra que atingiu o ombro, também não conseguiu
penetrar, ficando claro que a arma de um, dos
homens estava defeituosa e os tiros que mataram
Val saíram de uma segunda arma, provavelmente
uma pistola,
Val de Godô estava preso na penitenciária desde
2003, acusado de três homicídios, dois contra
possíveis comparças seus e um que na época gerou
muita revolta na comunidade, quando uma adolescente,
Marisa, foi estuprada e morta de forma cruel,
dentro de uma construção, no bairro do Monte Belo,
próximo da casa que Val de Godô morava na época.
A polícia civil que veio de Feira de Santana para
investigar o caso prendeu um suspeito e a comunidade
tentou invadir a delegacia para matar este suspeito,
mais o mesmo já havia sido transferido para o
complexo policial de Feira de Santana. A polícia
civil de Ipirá em suas investigações descobriu
que o autor do estupro e morte de Marisa não teria
sido o suspeito preso anteriormente e sim Val
de Godô, pois uma testemunha viu o momento que
ele carregava a menina a força para dentro da
construção embora o depoimento desta testemunha
não constasse nos autos, pois ela desapareceu
de Ipirá.
Há cerca de dois meses Val de Godô voltou a ser
visto pelas ruas de Ipirá, liberado pela justiça.
O comentário que se escutava nas ruas era uma
só. “Como pode a justiça liberar com tão pouco
tempo de cadeia, um homem que matou dois parceiros
e de forma bárbara estuprou e matou Marisa, crime
que repercutiu até em redê nacional?”
O certo é que só este ano de 2009, demonstrando
que em Ipirá tem um grupo de “justiceiros” agindo,
já foram executados seis elementos, todos envolvido
com a vida do crime e recém saídos da cadeia,
liberados pela justiça. |