A
ação da polícia militar em Ipirá, em cumprimento
a dois mandados de busca e apreensão, ordenado
pelo juiz Dr. Roberto Lima Costa, livrou a comunidade
de duas bocas de fumo, que já vinha sendo investigada
há algum tempo, mais só nesta segunda-feira, feriado
de 2 de novembro, que os traficantes foram surpreendidos
com drogas dentro de casa.
A primeira investida da polícia militar foi por
volta das 11 horas da manhã na casa da traficante
Marinalva de Jesus, vulgo Nalva, 52 anos, na Rua
Emidio Aquino, 438. No momento da chegada dos
policias, Nalva ainda tentou se livrar do flagrante,
jogando a droga que estava acondicionada dentro
de uma sacola plástica, jogando por cima do muro,
mais não teve êxito em sua tentativa, pois a sacola
com quinze pedras de crack, treze trouxinhas de
maconha e certa quantidade da mesma erva ainda
sem estar embalada, caiu por sobre umas plantas
ainda dentro do quintal e foi recolhida pelos
policiais. Nalva, a droga e algumas pessoas que
se encontravam no interior de sua casa, inclusive
dois filhos menores da traficante foram apresentadas
na delegacia de polícia, onde todas as pessoas
foram identificadas, ouvidas e depois liberadas
enquanto Nalva foi autuada em flagrante, e em
seu depoimento, ela informou que recebeu a droga
de seu fornecedor na segunda-feira anterior, já
tinha arrecada o R$ 1.000,00 (um mil reais), apenas
nos oito dias de venda, pagou ao fornecedor o
valor combinado, e o restante da droga, a que
foi apreendida, era seu lucro, que deveria lhe
render em torno de R$ 500 reais.
Depois de apresentar Nalva, a mesma guarnição
se dirigiu para o bairro das Casas Populares,
e também com um mandado de busca a apreensão,
revistaram a casa e o bar de Joilson Carlos Leite
do Rosário, vulgo Joilson Ouriçado, 53 anos, no
Caminho 6, casa 7, e no quintal, dentro de uma
máquina de lavar, foi encontrado uma grande quantidade
de maconha. Joilson também foi autuado em flagrante
e segundo o delegado Dr. Caryl Oliveira, com a
prisão destes traficantes, que em comum tem o
mesmo fornecedor, nos próximos dias, poderá estar
caindo àqueles que ostentam um padrão de vida,
não condizentes com suas ocupações e que é do
conhecimento da comunidade, levam uma vida abastarda
sem trabalhar e sem ter nenhuma ocupação que justifiquem
seu poder aquisitivo.
- “É só comparar o depoimento dos traficantes,
quando eles afirmam que em apenas uma semana de
venda de crack e maconha, eles arrecadaram e repassaram
para o “fornecedor” R$ 1.000 mil reais e ainda
teriam um lucro em torno de R$ 500 reais do restante
da droga, para se chegar a uma conclusão clara,
que a comunidade vê, que a vida que estes “fornecedores”
ostentam, só mesmo o lucro da droga pode lhes
proporcionar, mais os dias deles estão contados,
se depender da polícia e da justiça de Ipirá,
que agora com os novos juizes e promotores, que
estão agilizando todos os processos a analisando
os pedidos de busca e de prisão com mais brevidade”,
concluiu Dr Caryl Oliveira.
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