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Tiago Sousa Dias Sexo oral em juiz acaba com inquérito
na Justiça
Prostituta
faz sexo oral em juiz durante julgamento
e acaba com inquérito na Justiça
Declarações
no Parlamento da dona de uma casa de prostituição
enviadas ao MP
25/06/2020
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"Há
um juiz em Portugal, que é o único juiz
que faz videoconferência com menores em
Portugal, e que mete o telemóvel assim
[gesto com as mãos para explicar que o
telefone fica na horizontal]... Para sexo
oral. Assim que a criança começa a falar
ele pede para [a prostituta] lhe fazer
sexo oral até ao fim do julgamento. Eu
pergunto a todos os deputados: o que é
que vai na cabeça deste juiz? E nós? Podemos
denunciar? Não, não podemos."
Estas foram as declarações, na Assembleia
da República e em direto no Canal Parlamento,
de Ana Loureiro, a dona de uma casa de
prostituição no Campo Grande que luta
pela legalização da prostituição em Portugal,
que levou o vice-presidente da Assembleia
da República a enviar um ofício ao Ministério
Público para se averiguar se há algum
crime em causa.
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Ana
Loureiro mantém tudo o que disse. "Não
retiro uma palavra nem uma vírgula do
que disse em Comissão Parlamentar e tanto
que fica por dizer. Posso ser uma mera
acompanhante de profissão, que perfaz
12 anos de atividade, e hoje em dia ser
proprietária de uma casa de acompanhantes,
não de um bordel, no entanto, não faz
de mim uma pessoa mentirosa e sem caráter
para ir assumir tudo o que assumi em Comissão
Parlamentar, do qual reitero palavra por
palavra", afirma a mulher que ganhou
protagonismo ao lutar pelos direitos das
prostitutas.
Ana Loureiro pode ainda incorrer num crime
de lenocínio. "Estou ao dispor da
Procuradoria Geral da República para prestar
todos os esclarecimentos necessários".