Ana
Loureiro, a dona de uma casa de prostituição
no Campo Grande, em Lisboa, recusou identificar
o juiz que acusou na Assembleia da República
de receber sexo oral durante julgamento
a menores.
"Há um juiz em Portugal, que é o
único juiz que faz videoconferência com
menores em Portugal, e que mete o telemóvel
assim [gesto com as mãos para explicar
que o telefone fica na horizontal]...
Para sexo oral. Assim que a criança começa
a falar ele pede para [a prostituta] lhe
fazer sexo oral até ao fim do julgamento.
Eu pergunto a todos os deputados: o que
é que vai na cabeça deste juiz? E nós?
Podemos denunciar? Não, não podemos",
disse Ana Loureiro na Assembleia.
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O
Conselho Superior da Magistratura (CSM)
procedeu à notificação da dona da casa
de prostituição solicitando a identificação
do juiz, à qual a mesma respondeu que
se recusava.
O debate sobre a legalização da prostituição
em Portugal no Parlamento contou com a
audição de Ana Loureiro, acompanhante
de luxo e subscritora da petição que contou
com mais de quatro mil assinaturas.
A petição defende que a prostituição seja
considerada "uma profissão com descontos
e regalias sociais como qualquer outro
trabalho, e só desta forma, pela via legal,
poderem laborar".
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